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domingo, 18 de janeiro de 2015

Brasileiro condenado por trafico de drogas foi executado na Indonésia

O brasileiro Marcos Archer Cardoso Moreira, 53, foi executado por fuzilamento, na Indonésia. Archer foi condenado à pena de morte por tráfico de drogas –ele foi preso com 13,4 kg de cocaína no aeroporto de Jacarta em 2003.

A execução ocorreu à 0h30 de domingo (18) pelo horário da Indonésia, dentro do complexo de prisões de Nusakambangan, em Cilacap, a 400 km da capital Jacarta.

Ontem, o governo da Indonésia havia rejeitado o apelo feito pela presidente Dilma Rousseff para que Archer e outro brasileiro, Rodrigo Gularte, não fossem executados. A presidente falou, por telefone, com o presidente da Indonésia, Joko Widodo. Em nota, Dilma disse "lamentar profundamente a decisão do presidente Widodo de levar adiante a execução do brasileiro Marcos Archer".
Archer trabalhava como instrutor de voo livre e foi preso em agosto de 2003 após tentar entrar na Indonésia pelo aeroporto de Jacarta com 13,4 kg de cocaína escondidos em uma asa delta desmontada. Na Indonésia, tal crime é punido com pena de morte.

Em 2005, os advogados de Archer fizeram um pedido de clemência ao governo indonésio, mas o pleito foi negado. Em 2012, a presidente Dilma entregou uma carta ao governo do país pedindo que Archer não fosse morto.

Atualmente, há 64 presos por crimes relacionados a drogas ilícitas condenados à morte no país asiático.

O assessor especial da Presidência para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia, disse, em entrevista coletiva, que a decisão da Indonésia joga uma "sombra nas relações" entre os dois países. 


Como funciona a excussão na Indonésia:

1- O detento é levado da prisão até o local de execução. Ele pode ser acompanhado por um líder espiritual e de seu advogado.

2- Então é encapuzado ou vendado, e tem as mãos e os pés amarrados a um tronco. Pode ficar em pé, sentado ou ajoelhado.

3- Um grupo de policiais de um destacamento de eleite da policia Indonesia, formado por 12 pessoas, se posiciona a uma distancia de 5 a 10 metros do detento.

4- Apenas três das doze armas são carregadas com balas de verdade. De maneira que os atiradores não saibam quem deu o tiro fatal.

5- O líder do destacamento dá a ordem para o pelotão atirar.

6- Um médico atesta se o detento morreu.

7- Se o condenado ainda estiver vivo, leva um tiro na cabeça pouco abaixo da orelha. O corpo pode ser translado ao país de origem, caso o executado seja estrangeiro.

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