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sábado, 19 de abril de 2014

Prefeito de Gravatá, Bruno Martiniano PTB vai apoiar Paulo Câmara do PSB

Sem nenhum tipo de constrangimento, o prefeito de Gravatá, Bruno Martiniano (PTB), vai contrariar a liderança maior do seu partido no estado, o senador e pré-candidato ao governo Armando Monteiro, com um evento de adesão ao adversário na disputa pelo comando estadual, Paulo Câmara (PSB). "A importância da continuidade do modelo de gestão implantado pelo ex-governador Eduardo Campos", é a pregação dos socialistas que têm atraído um grande número de partidos e lideranças sejam elas da base aliada ou dissidentes, como é o caso de Martiniano.

Para o ato de apoio do petebista hoje, é esperado todo o staff da campanha do ex-secretário da Fazenda Paulo Câmara, entre eles o presidente estadual do PSB, Sileno Guedes, o líder do governo na Assembleia Legislativa, Waldemar Borges, e o candidato ao Senado pela Frente Popular, Fernando Bezerra Coelho, todos socialistas. Caso o PTB considere a postura de Bruno Martiniano infidelidade ao partido, pode fazer uso da Lei de Fidelidade Partidária e requerer o cargo do prefeito de Gravatá. 

Aderiram a Paulo Câmara (PSB)

Bruno Martiniano (PTB) - prefeito de Gravatá
Gerson Henrique (PTB) - prefeito de Jucati
Pastor Marcos José (PT) - prefeito de Abreu e Lima
Daniel Almeida (PT) - prefeito de Vertente do Lério
Reginaldo Cavalcante (PT) - prefeito de Orocó
Romério Guimarães (PT) - prefeito de São José do Egito
Gesimário Baracho (PT) - ex-prefeito de Igarassu

Aderiram a Armando Monteiro Neto (PTB)

Julio Lóssio (PMDB) - prefeito de Petrolina
Luiz Carlos Souza (PSB) - vice-prefeito de Salgueiro
Ivanildo Bezerra (PDT) - vice-prefeito de Taquaritinga do Norte

Observação
Paulo Câmara e Armando Monteiro Neto também contabilizam apoios de vereadores das bases advesárias.

Leia a reportagem na integra clicando no Link: Por Ana Luíza Machado / Diário de Pernambuco

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Prefeitura de Capoeiras distribui sete toneladas de peixes com a população


A prefeitura de Capoeiras através da Secretaria de Assistência Social distribuiu sete mil quilos de peixes com as famílias capoeirenses. A distribuição dos peixes foi feita porta a porta, nesta quinta-feira (17), e beneficiou moradores da cidade, dos sítios e dos povoados. Além do peixe, também foi distribuído o leite de coco. A prefeita Neide Reino (PSB) e o vice prefeito Juju acompanharam as equipes de distribuição durante todo o dia. 

A ação garante o peixe do almoço da Sexta-Feira Santa nas mesas de muitas famílias que não teriam dinheiro para comprar, mantendo a tradição de se comer peixes na semana santa, “jejuar”, como as pessoas chamam aqui na nossa região. 

A prefeita Neide Reino e o vice prefeito Juju também aproveitaram a oportunidade para visitar as pessoas e desejar-lhes feliz páscoa. Nas fotos abaixo, visitas ao senhor Doda, e a Dona Maria.



Fotos compartilhadas no Facebook por Helenita Costa

Repercusão, modelo publica foto de mulher nua com gato preso entre as pernas

Maus tratos a um animal? Sensual? Mau gosto? Bom humor? Seja qual for sua opinião, o fato é que a foto de uma mulher nua com um gato preso entre as pernas causou sensação nesta quinta-feira (17), quando a imagem foi publicada no perfil da modelo Candice Swanepoel no Instagram. A foto já tem mais de 170 mil curtidas.

Os comentários no perfil da modelo sul-africana vão de "pobre gato" a "animal de sorte". Um dos usuários disse: "por que todos estão dizendo pobre gato? Mais parece um gato de sorte".

Candice (foto abaixo) não escreveu se a modelo da foto é ela mesma ou outra pessoa.

Ela é conhecida como a modelo da "barriga negativa", fama alcançada ao longo da carreira.

Para quem pensa que ela está em um mundo muito distante do nosso, saiba que a sul-africana, que namora um modelo brasileiro há oito anos, comprou uma casa no Brasil, no Espírito Santo.

Gatinhos capixabas, se cuidem!


Leia mais em: http://zip.net/bmm7Gj

A credibilidade da Chesf

Heitor Scalambrini Costa
Professor da Universidade Federal de Pernambuco

A Companhia Hidroelétrica do Rio São Francisco (CHESF) sempre contou com o apoio e a defesa incondicional dos nordestinos. Ai de quem ousasse criticá-la. Além de seus funcionários, a grande maioria dos políticos locais, dos professores, das classes dirigentes, da mídia e da população, em geral, sairia em sua defesa.

Em várias áreas o legado da CHESF para o Nordeste é inegável. Todavia existem máculas na sua relação com as populações nativas que foram forçadas a sair de suas casas, de suas terras para dar lugar à construção dos grandes reservatórios de água de suas hidroelétricas. A justificativa era sempre em nome do “desenvolvimento”.

Muitas decisões foram tomadas em nome da maioria, mas isso, no entanto, não lhes garantiu caráter democrático. O principio majoritário se justifica como um procedimento decisório democrático quando os direitos das minorias dos atingidos (no caso, pelas barragens) têm os seus direitos preservados.

Existem temas de interesse do país, com decisões políticas tomadas, por exemplo, pelos representantes do povo no Congresso Nacional, cujos custos e impactos atingem minorias da população. Nestes casos, o principio majoritário da decisão não garante o seu caráter democrático.

A construção das barragens ao longo do Rio São Francisco expulsou populações nativas, inundando várias cidades, e se constitui exemplo de decisões antidemocráticas, pois não levaram em conta os interesses dessas populações. Para situações relacionadas à questão energética, preconiza-se a necessidade de construção de consensos, o que significa o reconhecimento dos interesses divergentes que devem ser considerados e incorporados no processo de negociação.

Questões sociais envolvendo a Chesf foram blindadas. Pouco debate ocorreu na sociedade. A companhia virou intocável, inatacável, devido a sua importância para a região. O direito das populações afetadas (minorias) não se confunde com o direito da maioria – ambos podem ser exercidos democraticamente.

Por outro lado, todo o sistema elétrico brasileiro, desde o final do século passado, tem sofrido uma ingerência político-partidária nunca antes ocorrida com tal voracidade, que é nefasta para os objetivos, o trabalho e a atuação desse setor estratégico para o país. Verifica-se que as empresas do setor viraram moeda de troca nas transações de pura politicagem. Os dirigentes dessas empresas são escolhidos dentre os apadrinhados pelos partidos da base aliada de sustentação política do governo. Depois é que se analisa se estes têm competência técnica para a função designada. Tudo, diz o governo, para manter a “governabilidade”.

Uma combinação de fatores trouxe para a CHESF uma agenda negativa, onde quedas no fornecimento de energia se tornaram recorrentes na região por falta de planejamento, de investimentos, de valorização de seus funcionários (substituídos muitas vezes pelos terceirizados). A demissão de seus quadros técnicos contribuiu para a perda reconhecida da qualidade dos serviços prestados à população. Nos últimos anos, virou rotina o não cumprimento dos contratos de projetos vitais para a segurança energética, especialmente o atraso na implantação de linhas de transmissão associadas às centrais de geração para conexão compartilhada (ICG). O que levou a própria Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) a desabilitar a CHESF, impedindo que a empresa participe de leilões de linhas de transmissão. Ressalte-se que a CHESF foi à empresa que mais recebeu autos de infração (16 penalidades) nos últimos anos.

É inegável a responsabilidade das últimas administrações da CHESF pelo sentimento negativo existente na sociedade nordestina, devido ao grande desgaste da credibilidade da empresa. Responsabilizar a questão ambiental pelos atrasos nas obras, como vem sendo repetido pelos gestores, é uma ladainha que já não convence ninguém. Apenas mostra o despreparo e a falta de compromisso daqueles que dirigem esta empresa, outrora tão admirada.

O que acontece, hoje, com o grupo Eletrobrás, incluindo a CHESF, revela o mesmo “modus operandi” perverso adotado pelos governos para a privatização de outras estatais. O desgaste, a perda de credibilidade, e o sucateamento integram o roteiro que caminha a passos largos no processo de privatização de mais um patrimônio do povo brasileiro – se nada for feito para detê-lo.

Encontro de Som Automotivo, domingo 20 de abril, no Sítio Quatis, Caetés.

No próximo domingo, 20 de abril, acontecerá no Sitio Quatis em Caetés, o 1º Encontro de Som Automotivo. Será no bar Dallas, a partir das 13:00 horas. A organização é da 3R Produções.

O evento ainda terá as apresentações de Oz Play Boizinhos, e do cantor forrozeiro Assisão.

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Prefeita Neide Reino vai à Câmara e apresenta levantamento sobre o Fundo Municipal de Previdência de Capoeiras

A prefeita de Capoeiras, a senhora Neide Reino (PSB) participou da sessão da Câmara na noite desta terça-feira (15). Na ocasião, a prefeita apresentou aos vereadores e servidores municipais um levantamento da atual situação do Instituto de Previdência dos Servidores Municipais de Capoeiras. Com documentos, ela mostrou dados financeiros do Fundo, e disse que ninguém deixa de pagar uma divida porque quer, que isso só ocorre quando não se tem os recursos para fazê-lo no momento.

Para um plenário lotado, a prefeita começou sua explanação dizendo que em 31/12/2012 o saldo do Fundo de Previdência Municipal era de R$ 1.201.487,00. E em 30/07/2013 o saldo era R$ 1.584,466,00. E que atualmente o Fundo tem R$ 534.000,00. Ela disse que a diminuição do saldo se deve ao aumento das despesas com pagamentos dos aposentados e licenças médicas: em março de 2012 estas despesas foram de R$ 190.345,00, já em março de 2014 foram de R$ 322.063,00, e essa diferença é coberta pelo Fundo, e isso se somando mês a mês causou a redução – disse ela. A prefeita sugeriu a Câmara a criação de uma CPI para apurar desde a criação do Fundo, e que os vereadores e servidores fossem ao Fundo de Previdência conferir a veracidades das informações.

A prefeita relatou que a gestão que a antecedeu realizou quatro parcelamentos: dois, servidor; e dois, patronal. E que em 20/12/2012 foi feito um parcelamento com o INSS no valor de R$ 2.818,000,00 em 240 meses e carência de três meses; mas que acredita que se o ex-prefeito o fez foi porque por algum motivo não pôde pagar; e que nunca ninguém a verá denegrir a imagem de ninguém. Disse que atualmente os descontos do INSS são automáticos na conta do FPM e já houve mês desse desconto ser de R$ 140 mil. Relatou que pagou os salários aos servidores da saúde do mês de dezembro/2012 não pago pela ex-administração municipal e, que iniciou o pagamento aos professores que também não receberam no mesmo período. A prefeita mencionou que há um ano e quatro meses, Capoeiras tinha 5 ônibus e hoje são 14; que tinha 3 maquinas e hoje tem 5, e enquanto aumentaram as despesas, não houve aumento dos repasses. Ela sugeriu que as pessoas acessassem a internet e comparassem os valores dos repasses para Capoeiras em 10/04/2014 com os feitos na mesma data nos anos anteriores.

Sobre as medidas que estão sendo tomadas para sanar o Fundo de Previdência, a prefeita Neide Reino disse que cortou na própria carne quando demitiu várias pessoas, e  que realizará concurso publico, já que cargos comissionados e contratados contribuem para o INSS ao invés do Fundo de Previdência. Novas pericias médicas estão sendo realizadas em servidores que há muito tempo estão afastados ou readaptados, enquanto trabalham normalmente em outros lugares. Todas as secretárias têm ordem para reduzir custos. A festa de São José deste ano foi realizada com a metade do orçamento do ano anterior. Ela informou também que o INSS deve ao Fundo R$ 2.500,000,00 e que a prefeitura já entrou na Justiça para reaver esse dinheiro, inclusive, contratou o mesmo advogado que cuidou desse caso na gestão passada. Perguntou as pessoas presentes quantos prefeitos eles conheciam que tem a coragem de se expor com medidas impopulares e que não têm medo de enfrentar os problemas como ela tem feito.

A prefeita terminou sua fala lembrando que cabe a quem acusa o ônus da prova: para se dizer que alguém desviou ou roubou tem que provar. 

Documentos com todos os dados mostrados ficarão a disposição dos servidores e vereadores na sede do Fundo de Previdência.

O líder da oposição, o vereador Dedinho se disse surpreso com a informação de que Capoeiras tivesse realizado um parcelamento de debito com o INSS no apagar das luzes de 2012, que isso se ocorreu deve haver uma ata da negociação e se houver, esta seria falsa pois a Câmara nunca aprovou tal parcelamento, e que isso deve ser apurado.


O Projeto de Lei que pede o parcelamento do debito com o Fundo de Previdência ainda não foi votado.

Jornal New York Times afirma: "Fiasco do Brasil vai muito além de obras da Copa"

Exame.
O Brasil corre para tentar estar pronto a tempo para receber a Copa do Mundo, no próximo mês de junho. Com todos os atrasos, mortes causadas em acidentes na construção de estádios e custos que extrapolam os valores previstos, o jornal The New York Times também destaca com pessimismo que as prometidas melhorias no transporte público só ficarão prontas bem depois que os jogos já tiverem terminado.

No entanto, a reportagem especial publicada no último sábado (12) pelo jornal americano vai além dos já tão conhecidos problemas da Copa do Mundo e aponta que as obras do evento estão longe de serem os únicos elefantes brancos que comprovam o “fiasco” brasileiro no gasto de dinheiro público em infraestrutura.

Fotos desoladoras de construções inacabadas por todo o país ilustram a matéria, que cita como exemplo projetos milionários desenhados pelo arquiteto Oscar Niemeyer que, depois de prontos, estão agora abandonados em cidades como Natal e Brasília.

Usinas de energia eólica e até mesmo um museu de ufologia, construído com verbas públicas na cidade mineira de Varginha, também aparecem como exemplo deste fenômeno peculiar, que faz emergir as ruínas antes mesmo que o momento áureo possa acontecer.

“Os projetos para a Copa do Mundo são apenas uma parte de um problema nacional bem maior, que está lançando uma cortina de fumaça nas grandes ambições do país: uma série de projetos luxuosos concebidos quando a economia estava em crescimento, encontram-se agora abandonados, estagnados ou descontroladamente acima do orçamento”, diz o jornal.

“Os empreendimentos pretendiam ajudar a impulsionar a ascensão aparentemente inexorável do Brasil. Mas agora que o país passa por uma ressaca pós-boom, eles estão expondo os líderes da nação à crítica fulminante, alimentando questionamentos sobre gastos desnecessários e incompetência, enquanto os serviços básicos para a população permanecem terríveis”, afirma outro trecho.

Transnordestina - O maior destaque da reportagem - retratado inclusive através de um vídeo complementar - é o faraônico projeto da Transnordestina, ferrovia que começou a ser criada em 2006 com o objetivo de escoar a produção de soja do interior nordestino para os portos do país.

O NYT aponta que o projeto, que inicialmente custaria US$ 1,8 bilhão e deveria ter sido entregue em 2010, tem agora orçamento estimado em pelo menos US$ 3,2 bilhões, sendo a maior parte do valor financiado por bancos públicos.

Ao visitar uma comunidade situada em Paulistana, no Piauí, a reportagem constata que as pontes inacabadas, ligadas por precárias estradas de terra, afetaram negativamente no modo de vida da população local. Famílias foram retiradas de suas casas, e estas demolidas, e o aterramento necessário para as obras iniciais deixou o solo seco, acabando com o antigo local fértil de onde os moradores retiravam alimentos.

A conclusão do jornal é que houve “baixa compensação, comparada com as perdas sofridas por essa comunidade, fruto de uma obra que não trouxe retornos”.
Do blog: Magno Martins

terça-feira, 15 de abril de 2014

A indignação de um pai

Venho a público externar a minha indignação pela forma como a minha filha de apenas dois anos foi tratada recentemente em um episódio envolvendo a polícia militar em Capoeiras. Na semana passada, a minha esposa precisou utilizar os serviços de um Mototáxi para pegar nossa filha na saída da escolinha; no trajeto até a nossa residência, a moto foi parada por policiais militares, e por ser proibido transportar crianças menores de 07 anos nesse tipo de veiculo, os três: mototaxista, minha esposa e minha filha foram conduzidos a delegacia de polícia da nossa cidade para os devidos procedimentos. Até aí, tudo normal, pois, entendo que houve uma infração à Lei de Transito. A minha indignação vem do fato da minha filhinha de apenas dois anos ser obrigada a permanecer nas dependências da delegacia por cerca de uma hora. Uma criança que nem ao menos fala, que não responde por seus atos, ser constrangida a ficar numa delegacia, e pior, no momento um homem algemado saiu conduzido por policiais. Procurei o Conselho Tutelar e fui informado que esse tipo de procedimento é incorreto. Faço este desabafo para que isso não volte a ocorrer e para que outras crianças e famílias não tenham que passar por esse constrangimento.

ECA (Estatuto da Criança e do adolescente)
ART. 5º - Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligencia, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da Lei qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor.

ART 18 – É dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor.
Clécio Farias

Capoeirenses assistem a Paixão de Cristo em Fazenda Nova


Nesta segunda-feira (14), um grupo de professores e funcionários do Colégio Estadual – EREM Capoeiras se deslocou até Fazenda Nova, em Brejo da Madre de Deus, para assistir a Paixão de Cristo, encenada no maior teatro ao ar livre do mundo. Eu também viajei com o grupo, na minha primeira vez na famosa encenação.

O espetáculo que impressiona pela sua grandiosidade se desenvolve em nove palcos e tem a duração de três horas. Representando os papeis principais neste ano de 2014, estavam: o ator pernambucano José Barbosa (Jesus Cristo), e os atores Globais, Oscar Magrini (Herodes), Carlos Machado (Poncio Pilatos), Carol Castro (Maria), e Fernanda Machado (Maria Madalena).

A encenação começa com o Sermão da Montanha, e a partir daí, o público vai se deslocando para os outros oito cenários onde a história é contada. Claro, há uma euforia no público quando os atores da Rede Globo entram em cena. E há também espectadores que xingam personagens como Judas e os soldados romanos que torturam Jesus. O espetáculo é todo muito bem elaborado, mas para mim três momentos foram os melhores: o monologo e enforcamento de Judas; o bacanal de Herodes; e a crucificação e ressurreição de Jesus. 

Segundo observou um dos  professores  durante a viajem de volta: "o espetáculo equivale a assistir ao filme ao vivo".

Descaso da oposição adia votação das contas de Gilvan e Zé do Leite em Saloá

Uma seção que envergonha o mais ingênuo e simples eleitor. Foi assim definida pelos presentes a seção da câmara municipal de Saloá, ocorrida ontem à noite, e que deveria votar as contas dos ex-prefeitos José Alves de Araújo, o Zé do Leite e Gilvan Pereira, respectivamente os exercícios de 2007 e 2009.

O plenário da Casa José Soares de Melo ficou superlotado por populares, que após duas horas de espera receberam a frustrante comunicação de que não haveria votação. Isso por conta de cinco vereadores faltosos. Um verdadeiro descaso com a população que os elegeu. A seção foi aberta com apenas três vereadores: O presidente, Ronaldo Birunda (PSDB), Tyrlei Vicente (PRB) e Arnaldo Ferreira, o Ferreirinha do PSB. A vereadora Ana Maciel do PSD também estava no recinto pronta para a votação. Contudo cinco vereadores não compareceram, demonstrando a falta de compromisso com o povo, principalmente os que se deslocaram nesta noite de suas casas para acompanhar a votação de um pleito tão importante. Os faltosos foram: José de França Leite (PDT), Vilma Lúcia Ferreira de Barros (PSB), Gilvan de Freitas Lucena (PSDB), Wellington de Freitas (PP) e Izenilda Brandão (PSDB).

O vereador Tyrlei Vicente ficou indignada com a postura de seus colegas faltosos e declarou: “o povo é quem vai julgar esse comportamento tão desrespeitoso para com esta casa”.

Para o vereador Ferreirinha a Câmara não pode ficar refém dessa votação e precisa dar uma resposta à sociedade. “O que mais lamentamos é a falta de selo por parte de alguns vereadores que não honraram o compromisso com o nosso povo”, disparou Ferreirinha.

Segundo o presidente da Câmara esta situação já poderia ter sido resolvida. Ronaldo Birunda explica que o Regimento Interno possibilita a votação desse tipo de matéria em apenas um turno: “Nossa Lei Orgânica diz que as prestações de contas devem ser discutidas e votadas em um único turno. Mas os vereadores da oposição insistiram que deveria ser em dois turnos. Foram justamente esses vereadores que não compareceram à Seção de ontem”, concluiu o vereador.

A Câmara Municipal de Saloá realizou a primeira reunião para votar as contas dos ex-prefeitos Gilvan Pereira e Zé do Leite na última quinta-feira (10). Não havendo consenso no diálogo, decidiu por marcar duas novas seções: a primeira para a sexta feira, dia 11 e foi realizada ontem (14). A atitude dos vereadores faltosos compromete a integridade do Poder Legislativo. A população começa a se questionar sobre o voto dado no último pleito e vai além, se pergunta: será que esse tipo de matéria só é votada quando há acordo financeiro? Serão esses os políticos ideais para legislar o município? 
Por: Geraldo Mouret/ Assessoria de comunicação

Armando Monteiro e Paulo Câmara polarizam eleição em Pernambuco

Foto: Adriano Monteiro
A disputa pelo Governo de Pernambuco vem ganhando ares de uma guerra iminente. De um lado, o senador Armando Monteiro Neto (PTB), que lidera as pesquisas de intenção de voto e cuja candidatura tem o apoio do PT e consequentemente o apoio da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Do outro lado, o ainda desconhecido do eleitorado e ex-secretário da Fazenda Estadual, Paulo Câmara (PSB), que tem o ex-governador e presidenciável Eduardo Campos como seu maior cabo eleitoral para cumprir a missão que lhe foi confiada: ganhar a eleição para governador e assegurar a continuidade do legado de Campos.

Considerado um quadro técnico por excelência, o economista Paulo Henrique Câmara, nunca disputou um cargo público eletivo. De perfil discreto, ele é considerado um dos homens de confiança de Campos e assumiu, ao longo dos dois mandatos do ex-governador, os cargos de secretário de Turismo e da Fazenda. A sua indicação foi bem recebida pelos fazendário estaduais, uma vez que é auditor concursado da categoria, uma das mais politizadas do Estado.

O seu adversário, o senador Armando Monteiro, tem levado, pelo menos aparentemente, uma certa vantagem. Eleito três vezes deputado estadual, em 2010 Armando foi eleito o senador mais votado do Estado, com mais de 3,1 milhões de votos, na chapa liderada pelo então aliado Eduardo Campos e que também era composta também pelo senador Humberto Costa (PT).

Liderando as pesquisas de intenção de voto – Armando possui a menor taxa de rejeição entre os colocados na disputa pelo Palácio do Campo das Princesas e figura com 39% das intenções de voto, segundo pesquisa feita pelo Instituto Maurício de Nassau em parceria com o Jornal do Commercio, contra apenas 12% do adversário Paulo Câmara -, o senador vem conseguindo apoio politico em torno da sua postulação. Esta força é evidenciada, segundo a pesquisa, na liderança da sua candidatura em todas as regiões do Estado.

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Flores que já não florescem


Em um jardim que nada se parece com as capoeiras, aquelas capoeiras citadas por um frade italiano nascido em Bozzano, em 5 de novembro de 1898, e entregue ao fim de sua obra em 31 de maio de 1997, um frade capuchinho.

Capoeiras, e muito bem descrita por um autor de um único livro que poucos conhecem, e talvez nem conheceram, do livro a capa já se perdeu, mas, não a história, sobre as histórias destas capoeiras, que em obra de outras épocas viveu sua saga de suor e sangue, capoeiras que se fizeram corporeidade, de mato a cidade, ainda que de pequeno porte, que sonha desde o seu nascimento com o dia que crescerá e virará cidade de médio porte, coisa de cidade pequena, e que um dia terá pouco mais que 20.000 habitantes.

De tempos em tempos sempre brotam pequenos botões que florescem onde há uma luz ou apenas um raio de sol, mas este ano talvez não. Não sei se o que aconteceu com a boa terra, aquelas que deram origem a tantas fazendas e tantas famílias de renome, onde está a água que por vezes brotou na nascente do Rio Una, apenas o sol, o pai cruel, que sempre castigou o bom e crente nordestino.

Me parece que, o que falta mesmo é terra para o nosso querido povo pisar, um povo que sempre se colocou sem chão, e onde pisava já tinha dono, água, só aquela de boa vontade das barragens dos Senhores Coronéis do Sertão, que se fizeram respeito e medo, e a luz, essa sim parece que há muito tempo já não chega, lembro dos bons tempos do homem que fazia a Besta Fera tremer ao ouvir seu nome, como sempre rezou a lenda, na divisa de Zé de Sinhozinho com Capoeiras, não sei se era verdade, mas também nunca vi a Besta Fera para desmentir. 

Uma pena que da Capoeiras, pouca vida floresce, de mato ao eu mato, seiva vira sangue, o suor cai nos olhos, e estes choram a dor da perda, e é em dor que precisam levantar e ir para mais um dia de duro trabalho, vida que se extingue a cada dia, e um dia em vez de chuva de trovoada, o céu irá chorar por este povo que sempre calejou suas mãos do trabalho e seus joelhos das promessas, povo calejado ao ponto de um dia poder vir a ser uma rocha, sem sentimentos por seus pais, filhos e vizinhos. 

Espero que este dia esteja muito longe ou que eu esteja errado, o que vier primeiro. 

Talvez um dia do choro do próprio céu venha nascer o choro de lamento de tudo que se perdeu nestas terras de grãos a vidas, espero um sorriso nestas terras de bons homens, de boas famílias, de bons frutos, de um bom queijo que só se acho em Capoeiras, e da boa carne do rebanho que engorda na medida certa, terra de homens de bom coração, que há muito tempo já não usa a faca para tirar vida, faca aqui, só para cortar a carne que alimenta os nossos filhos. 

Capoeiras das capoeiras. Um lugar que desde sua origem fez nascer do lombo dos jumentos e do nada uma pequena luz de esperança, a mesma esperança que de todos os males humanos, ainda é a única que nos resta. 

Arthur Schopenhauer

"Este texto é um cometário feito em uma postagem recente aqui no Blog. Não sei se este é o nome do autor ou um pseudônimo. O texto pareceu-me interessante, então resolvi publica-lo aqui. Foto: vista parcial da cidade a partir da serra do Quati".