Ao todo, 1.551 contratos estão nessa condição, o que representa 30% das 5.147 obras em vigor, considerando construção, reforma e iluminação pública. Os valores contratados somam R$ 4,9 bilhões, dos quais R$ 1,4 bilhões (18%) já foram pagos, embora muitos empreendimentos não tenham previsão de retomada ou conclusão.
A maior parte das obras paralisadas está sob responsabilidade dos municípios (1.289), e outras 262 são do governo estadual.
No âmbito estadual, as obras de maior impacto financeiro que ainda não foram entregues à população somam R$ 933.187.115,70. Entre elas:
- Sistema de BRT da BR-101;
- Corredores Norte-Sul e Leste-Oeste;
- Barragem de Igarapeba, em São Benedito do Sul;
- Adutora do Oeste, em Parnamirim;
- Serviços de implantação da hidrovia dos rios Capibaribe e Beberibe.
Já nos municípios, o valor total das obras paralisadas chega a R$ 142.493.522,50.
Do total de contratos com indícios de paralisação, apenas 28% (435) foram oficialmente declarados pelos gestores, sendo 141 do Estado e 294 dos municípios.
COMO O LEVANTAMENTO FOI FEITO – Os dados foram coletados a partir dos Mapas de Obras das Prestações de Contas Anuais 2023, enviados pelos gestores, de informações do portal Tome Conta, e de inspeções feitas pelas equipes de auditoria do TCE-PE.
A situação de cada empreendimento foi confirmada por meio de ofícios enviados aos responsáveis entre março e maio deste ano, período em que os gestores puderam apresentar justificativas, relatar medidas adotadas e informar a previsão de retomada.
Confira aqui o levantamento completo.
Gerência de Jornalismo (GEJO), 11/12/2025

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