"Colocaram uma imagem de escultura na entrada da nossa cidade que não nos representa", disse em sua pregação. "Não tem nada a ver com a gente", afirmou o religioso, de acordo com matéria publicada nesta quarta-feira (4) pelo jornal Folha de S.Paulo.
"Quando a pessoa entra em Bastos e olha lá a bandeira do Brasil, a bandeira do Japão, o obelisco, beleza, é cultura japonesa, parabéns. Põe ovo, põe galinha, põe o que quiser, mas não vem pôr o Satanás fantasiado de azul na entrada da cidade. Não traz maldição para a nossa cidade. Aquilo é ponto de contato com o inferno. Ora, porque o espírito de idolatria não vai ficar aqui. Eu não aceito."
uma rede social, Fernandes se retratou pelos "excessos cometidos" e disse que, ao seu ver, "verbas públicas devem ser guardadas pela laicidade do Estado, não promovendo nenhuma vertente religiosa".
O prefeito de Bastos, Manoel Rosa (MDB), reagiu ao posicionamento do religioso. "Não precisava polêmica nenhuma diante de uma situação pra nós tão normal", afirma, apontando que a maioria dos municípios brasileiros "têm homenagens aos santos, a Jesus Cristo, ao Espírito Santo. Tentamos fazer o melhor possível num espaço ecumênico por entendermos que as religiões podem e devem conviver pacificamente".
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