Centenas de pessoas percorrem a pé o trajeto de cerca de oito quilômetros entre a cidade e a Serra Branca. Já durante a madrugada vários grupos de pessoas iniciam a caminhada; alguns vão e voltam a pé, outros esperam ‘carona’ em algum veículo para retornarem à cidade.
O local é difícil acesso devido a subida íngreme e as muitas pedras existentes, há trechos em que é necessário escalar, e se equilibrar para não cair. Na manhã de hoje, a espera na fila era de cerda duas horas para conseguir entrar na ‘casa de orações’. Mas nada disso afugentava as pessoas que encarram o desafio como um sacrifício que fazem. Pessoas pagam promessas caminhando descalças sobre a terra e pedras escaldantes devido sol; algumas vestidas com mantos; e muitas rezando e acendendo velas.
Por outro lado, também tem aquelas pessoas que visitam o local pela beleza da vista que se tem daquela região de caatinga.
Pessoas de Capoeiras, Caetés, Pesqueira, Jucati, São Bento do Una, entre outros municípios da região chegaram a pé, de carros, motos, ônibus, cavalos, bicicletas. No decorrer do dia 12, algumas milhares de pessoas passam por lá.
Muitos comerciantes aproveitaram a grande fluxo de pessoas durante todo o dia para ganharem um dinheiro extra. Além de muitas barracas com comidas, também era possível comprar velas, artigos religiosos, chapéus, entre outros produtos. No local é proibido a venda de bebidas alcoólicas, e por causa da vegetação seca proibido soltar fogos.
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