Na manhã desta quarta-feira (30), às 09:00h, na sede do Ministério Publico, no Recife, haverá uma reunião com órgãos responsáveis para definir o cronograma de interdição dos matadores públicos das cidades de: Cortês, Ribeirão, Escada, Surubim, Caetés, Capoeiras, Arcoverde e Gravatá. O laudo de interdição já foi expedido para o município de Vitória de Santo Antão, que tem até o próximo dia 5 para cumprir a determinação. Esta informação foi publicada no caderno “Vida Urbana” do jornal Diário de Pernambuco, desta terça-feira (30).
A matéria assinada pela jornalista Ana Luiza Machado afirma que o Estado quer acabar com a situação irregular em que se encontram os matadouros públicos.
Segundo a Adagro, dos 156 matadouros municipais do Estado, 83% não têm a mínima condição de funcionamento. Em 70% deles não tem água tratada e em 66% não há instalações e equipamentos adequados.
A representante do Ministério Publico (MPPE), Liliane Fonseca, diz na reportagem que a existência do abate clandestino no interior do Estado não é justificativa para a permanência dos matadouros irregulares. “Não podemos admitir que os matadouros sejam fiscalizados pelo Estado, pela Adagro, Vigilância Sanitária, CPRH, possua laudos de interdição do Ministério Público e continuem funcionando”.
Se por um lado a medida melhora as condições de higiene da carne comercializada, por outro, causará desemprego nos pequenos municípios onde praticamente já não existe trabalho, e também encarecerá ainda mais o preço da carne, já que o abate dos animais terá que ser feito em outra cidade.
Foto do Portal Lajedo: O matadouro de São Bento do Una, já interditado pela CPRH por falta de higiene.