Do comércio da fé Jesus não passa de um produto vendido a prestação.
“Faça o que eu digo, não faça o que eu faço”. Este provérbio popular aplica-se a muitas circunstancias do cotidiano das pessoas; e também, às religiões. Padres, pastores e outros chefes religiosos envolvidos em casos de pedofilia, estupros e guerra por dinheiro, são assuntos corriqueiros nos jornais e telejornais. Religiosos que nos dão à impressão de que pregão uma fé, na qual não creem. Onde, vender Jesus Cristo a qualquer preço, alienar pessoas, beijar as mãos dos poderosos e, arrecadar o maior montante de bens materiais possível, parece ser, seus únicos objetivos. Igrejas, “três por um real” multiplicam-se a cada esquina, em todas as cidades do país.
Aos olhos de Deus, somos todos iguais; aos de muitos religiosos, vale quem paga mais.
Não raro, religiosos destratam os fiéis de suas igrejas com atos e palavras; ou mais freqüentes, não têm humildade; e, assim acabam por distanciar ainda mais as pessoas, do Deus proclamado. Infelizmente, ao freqüentarem algumas igrejas, os fieis em busca de paz de espírito; muitas vezes têm que fazer ouvido de mercador, aos assuntos impertinentes e escândalos; para não voltarem as suas casa com mais pecados do que tinham. Deveria ser o contrario. Que valha o provérbio citado no início do texto.
E em meio a distorções e acusações mutuas, muitos religiosos buscam congregar pessoas sob um ponto de vista ilusório de uma integridade que não têm, e portanto, não põem em pratica.
Que Deus tenha piedade dos pecadores endemoninhados e, dos religiosos que profanam a Sua fé.
Este texto, publiquei em setembro de 2010 sob o título: "Um olhar sobre as religiões".