O casal se hospedou no imóvel entre os dias 13 e 17 de janeiro. No dia 16, as mulher ouviu um barulho próximo da televisão e encontrou uma espécie de receptor de tomada, mas não conseguiu colocar nenhum carregador de telefone no local. Ao usar a câmera do celular, ela identificou uma câmera escondida.
A esposa chamou o marido, que fez pesquisas na internet e descobriu que o objeto encontrado era um modelo de “câmera espiã”. O casal viajava com duas amigas, que fizeram buscas no quarto em que estavam mas não encontraram nenhum aparelho similar.
Segundo o advogado do casal, Roque Henrique Campos, a esposa ficou abalada e teme que imagens íntimas sejam espalhadas na internet. Os turistas planejam processar o resort, administrado pela empresa Carpe Diem, e a plataforma de reservas Booking, por onde contrataram a hospedagem.
A polícia investiga o caso como crime de “registro não autorizado de intimidade sexual” (Art. 216 – b do Código Penal), que trata sobre “produzir, fotografar, filmar ou registrar, por qualquer meio, conteúdo com cena de nudez ou ato sexual ou libidinoso de caráter íntimo e privado sem autorização dos participantes”.
O delegado responsável pelo caso disse que as primeiras informações apontam que o dispositivo tinha intensão de 'capitar cenas de sexo ou nudez'.
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