Até este sábado (5), cinco cidades baianas cancelaram os tradicionais festejos juninos em decorrência dos problemas da seca que atinge a Bahia. Segundo as informações das prefeituras, os municípios de Muquém do São Francisco, no médio São Francisco, além de Várzea Nova, Tapiramutá, Filadélfia e Miguel Calmon, todas no norte do estado, já cancelaram as festas. Em Miguel Calmon, a prefeitura declarou que as verbas que seriam destinadas às comemorações serão revertidas para o combate à estiagem na região.
Outras cidades diminuíram a duração das festas. No sudoeste, os municípios de Macaúbas e Maracás reduziram as comemorações de cinco para três dias. Em Anagé, a festa foi reduzida de oito para cinco dias. Em Jaguarari, no norte, houve redução de quatro para três dias e a prefeitura informou que a grade de atrações deve ser reformulada com atrações "mais baratas".
G1
PERNAMBUCO:
Será que os prefeitos dos municípios de Pernambuco que decretaram situação de emergência devido a seca, também cancelarão os festejos de São João? Os políticos se respeitassem o povo, certamente o fariam, não gastariam uma fortuna com a festa (mesmo sendo um festejo tradicional da região) enquanto o povo passa fome e sede. E são esses mesmos políticos que reclamam da falta de recursos para amenizar o sofrimento do sofrido povo nordestino, do qual se dizem portadores dos anseios.
Talvez alguns prefeitos pernambucanos cancelem os festejos juninos nos seus municípios, mas a maioria deve continuar as comemorações. pois, infelizmente para a maioria dos políticos do Brasil, a filosofia é: “Com festa e bolo se engana os tolos”.
É amigos(as) leitores(as) nessa seca como já em outras, a quadrilha dita o ritmo, e o povo dança.