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domingo, 6 de maio de 2012

Municípios baianos cancelam festas juninas por conta da seca, e em Pernambuco...


Até este sábado (5), cinco cidades baianas cancelaram os tradicionais festejos juninos em decorrência dos problemas da seca que atinge a Bahia. Segundo as informações das prefeituras, os municípios de Muquém do São Francisco, no médio São Francisco, além de Várzea Nova, Tapiramutá, Filadélfia e Miguel Calmon, todas no norte do estado, já cancelaram as festas. Em Miguel Calmon, a prefeitura declarou que as verbas que seriam destinadas às comemorações serão revertidas para o combate à estiagem na região.

Outras cidades diminuíram a duração das festas. No sudoeste, os municípios de Macaúbas e Maracás reduziram as comemorações de cinco para três dias. Em Anagé, a festa foi reduzida de oito para cinco dias. Em Jaguarari, no norte, houve redução de quatro para três dias e a prefeitura informou que a grade de atrações deve ser reformulada com atrações "mais baratas".
G1

PERNAMBUCO:

Será que os prefeitos dos municípios de Pernambuco que decretaram situação de emergência devido a seca, também cancelarão os festejos de São João? Os políticos se respeitassem o povo, certamente o fariam, não gastariam uma fortuna com a festa (mesmo sendo um festejo tradicional da região) enquanto o povo passa fome e sede. E são esses mesmos políticos que reclamam da falta de recursos para amenizar o sofrimento do sofrido povo nordestino, do qual se dizem portadores dos anseios.

Talvez alguns prefeitos pernambucanos cancelem os festejos juninos nos seus municípios, mas a maioria deve continuar as comemorações. pois, infelizmente para a maioria dos políticos do Brasil, a filosofia é: “Com festa e bolo se engana os tolos”. 

É amigos(as) leitores(as) nessa seca como já em outras, a quadrilha dita o ritmo, e o povo dança.

2 comentários:

  1. Anônimo5/07/2012

    Caro Raimundo,

    Achei infeliz seu post, uma vez que as festas juinas serviram como uma saida para gerar renda para esses municipios. Com certeza servira de oportunidade para muitos ganharem um extra com por ex.: a venda de espetinhos; catano latinhas entre outros. Para finalizar os que vão para festa gastar é porque tem em grande maioria condiçoes para isso, é assim que uma economia capitalista funciona, com a rotatividade do seu capital.

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  2. O meu ponto de vista refere-se aos os políticos que investem milhões de reais do dinheiro público na festa, enquanto dizem não dispor de recursos para amenizar o sofrimento dos seus munícipes que sofrem com a seca.

    Sou a favor do capitalismo; só não acho justo que algumas pessoas dancem em cima do sofrimento de outras. Quanto as pessoas que podem pagar para se divertirem, não tenho nada contra. E se podem pagar, por que quererem gastar os minguados recursos públicos, já insuficientes para matar a sede dos nossos irmãos nordestinos.

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