Os prefeitos Eudson Catão (Palmeirina), Eudes Tenório (Venturosa) e Azoka Gouveia (Aliança) estiveram ontem no Tribunal de Contas para fazer um relato à presidente Teresa Duere das dificuldades que seus municípios estão passando em decorrência do aumento de despesas, da queda de receita e da estiagem.
Segundo Catão, que também preside a Codeam (Comissão de Desenvolvimento do Agreste Meridional), os prefeitos dos pequenos municípios encontram-se em situação de desespero porque tiveram que implantar na folha de pessoal o reajuste do salário mínimo e do piso salarial dos professores, numa conjuntura de queda do FPM (Fundo de Participação dos Municípios) decorrente da redução do IPI sobre automóveis novos e dos produtos da linha branca (fogões, geladeiras, máquinas de lavar roupa, etc.) determinada pela presidência da República.
TURBULÊNCIA - A presidente do TCE reconheceu que a safra de prefeitos que está encerrando os seus mandatos atravessou um período de “muita turbulência” e disse que o Tribunal de Contas tem tido a sensibilidade para analisar “caso a caso”, distinguindo gestores que se esforçaram para reduzir despesas desnecessárias daqueles que realizam gastos supérfluos, especialmente com a contratação de artistas.
Ela disse também que as entidades que representam as prefeituras deveriam ter uma posição mais proativa em defesa dos seus municípios, que estão passando por muitas dificuldades devido à queda do FPM.
A presidente informou aos visitantes que está confirmada para o final de janeiro do próximo ano a realização de um seminário, organizado pelo TCE, para os prefeitos eleitos em Pernambuco nas eleições de outubro passado.
Gerência de Jornalismo (GEJO), 20/11/12