Chega ao fim hoje a greve dos prefeitos pernambucanos com pouca coisa para comemorar. Além da pouca adesão ao movimento, os gestores tiveram que engolir o fato de voltarem de Brasília sem a promessa de compensação por causa das perdas nos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Entre as medidas compensatórias asseguradas pelo governo federal estão apenas a renegociação das dívidas previdenciárias, abatendo 60% das multas, e a liberação de R$ 1,5 bilhão em restos a pagar de emendas parlamentares.
A greve foi articulada pela Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) e pelo Consórcio dos municípios da Mata Norte e Agreste de Pernambuco e teve, segundo os organizadores, a adesão de 70% dos prefeitos do Agreste e 93% do Sertão. Os gestores alegam que, para driblar a crise e continuar dentro da Lei de Responsabilidade Fiscal, as prefeituras apertaram o cinto, demitindo parte dos cargos comissionados e suspendendo serviços públicos. “Exoneramos cerca de 80% dos comissionados.
Diário de Pernambuco
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