A Gerência de Meteorologia e Mudanças Climáticas da Apac divulgou a previsão climática para o trimestre de novembro-dezembro/2017 e janeiro/2018.
A reunião de previsão climática Sazonal foi realizada no CPTEC/INPE-SP no dia 31 de outubro de 2017 e simultaneamente, através de vídeo conferência para todos os estados do Brasil. Na reunião foram analisados os campos globais dos oceanos e da atmosfera dos meses anteriores e atual, bem como, os resultados de modelos numéricos e estatísticos de previsão climática para o trimestre novembro-dezembro/2017 e janeiro/2018 (NDJ). De acordo com os modelos e com a configuração da atmosfera e dos oceanos Atlântico e Pacífico, a previsão é de chuvas variando em torno da normal a abaixo da normal climatológica em todo o estado de Pernambuco. Nesse trimestre, inicia a pré-estação chuvosa no Sertão, onde ocorrem as primeiras pancadas de chuvas que podem vir acompanhadas de trovoadas e rajadas de vento. Como nessa época os sistemas que causam chuvas no estado são transientes, ou seja, ocorrem em períodos curtos de tempo, é normal ocorrerem alguns dias com pancadas de chuvas fortes, seguidos de vários dias sem chuva.
CLIMATOLOGIA DA PRECIPITAÇÃO NO TRIMESTRE NDJ.
As climatologias da precipitação dos meses de novembro, dezembro e janeiro estão representadas nas Figuras 1a até 1c.
Esse é um dos períodos mais seco na Zona da Mata e Agreste, quando são registradas as maiores temperaturas. Já no Sertão, é o período da pré-estação chuvosa, onde ocorrem pancadas de chuvas isoladas. Em média, no trimestre chove 195 mm na RMR, 131 mm na Zona da Mata, 89 mm no Agreste e 196 mm no Sertão, sendo janeiro o mês mais chuvoso do trimestre. As temperaturas tendem a permanecer elevadas em todo estado, podendo em alguns dias, a umidade relativa do ar ficar abaixo de 20%, no Sertão e no Agreste. Portanto, recomenda-se o acompanhamento diário das previsões do tempo realizadas pela APAC e as emissões de Avisos de Baixa Umidade do Ar para o estado.
RESULTADO DO TRIMESTRE ANTERIOR JULHO/AGOSTO/SETEMBRO
No trimestre de julho a setembro os maiores volumes de chuva ocorreram na Mata Sul e Agreste Meridional. A Zona da Mata choveu 29% acima da média, o Agreste 59%, já a RMR ficou próximo da média (com 1% acima do esperado). O Sertão apresentou um desvio -68% para o trimestre, porém, sua climatologia é baixa em torno de 49 mm.