Ele e outros gestores estaduais temem uma insurgência golpista dos PMs em 7 de setembro.
Câmara afirmou ao Globo que trabalha para identificar e punir eventuais “excessos”. O governador cita a violência policial que ocorreu nos protestos de 29 de maio para dizer que o mesmo vai ocorrer com agentes golpistas.
“Quando tivemos fatos como naquele protesto do ‘Fora Bolsonaro’ de 29 de maio, com reação policial e balas de borracha, tomamos as providências e afastamos quem cometeu excessos. Infelizmente, o próprio comandante da PM teve que ser afastado, o secretário estadual de Defesa Social, também. Mas depois houve diversas manifestações, todas dentro da normalidade”, diz.
À época, a polícia do estado agiu com truculência contra manifestantes contrários ao presidente. Desta vez, pode ser o contrário.
Paulo Câmara critica as ameaças de Bolsonaro. O gestor estadual afirma que a ameaça contra as instituição pelo presidente “preocupa” a todos.
“Mas reafirmo que não vamos admitir politização das polícias”.
Recentemente, governadores estiveram em uma reunião para tratar do ato golpista de 7 de setembro. Pelo menos 24 deles estiveram juntos para discutir o tema.
“Queremos uma polícia forte contra o crime, mas que respeite os direitos humanos e a Constituição, e não vamos admitir que extrapole essas prerrogativas. Essa conversa foi colocada na reunião do fórum nacional de governadores na segunda-feira”, diz Câmara.
Fonte: DCM
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