De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), a estimativa para o triênio de 2023 a 2025 é de 220.490 novos casos de câncer de pele não melanoma. O câncer de pele se apresenta em dois tipos: o câncer de pele melanoma e não melanoma (carcinoma basocelular e o carcinoma epidermóide, respectivamente). O primeiro é o menos frequente, porém o mais agressivo dos dois, devido a sua alta probabilidade de provocar metástases (disseminação para outros órgãos). Esse tipo de câncer de pele representa apenas 3% das neoplasias malignas da pele - são lesões elevadas ou planas, mas, em geral, novos sinais que crescem, mudam de cor ou formato e já podem apresentar sangramento. Localizam-se em pele exposta ao sol ou são sinais antigos que apresentam as mesmas alterações. Pode aparecer em qualquer parte do corpo, sendo mais frequente na região do tronco, no caso dos homens; e nas pernas, no caso das mulheres.
“O sintoma mais característico do melanoma é uma mancha, que lembra um sinal, mas com uma aparência diferente: ele é furta-cor, com tons de marrom e vermelho, e sangra. Com o passar do tempo, ele cresce e adquire o aspecto de um tumor mesmo”, detalha a dermatologista do HCP, dra. Mecciene Mendes.
O câncer de pele é causado principalmente pela exposição prolongada à radiação ultravioleta (UV) do sol. A radiação UV pode danificar o DNA das células da pele, levando a mutações que podem resultar no crescimento descontrolado das células, formando tumores cancerígenos. Exposição prolongada ao sol sem proteção adequada é o principal fator de risco. Isso inclui não apenas a exposição ocasional, mas também a exposição excessiva ao longo do tempo. Pessoas de pele clara acima dos 40 anos têm mais chances de desenvolver o câncer de pele. Porém, esse perfil de idade vem se modificando com a constante exposição dos jovens aos raios solares.
Sobre o HCP: O Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP) tem 78 anos e é uma instituição privada e sem fins lucrativos, que se dedica ao diagnóstico e tratamento de pacientes oncológicos por meio do Sistema único de Saúde – SUS. Por ser uma instituição filantrópica, o HCP conta com doações contínuas de pessoas físicas e jurídicas para manter a qualidade no atendimento aos pacientes. Esses recursos são utilizados no custeio, na modernização do parque tecnológico e nas instalações físicas do hospital. Além disso, são direcionados para complementar o custo do tratamento dos pacientes.