Na reunião da Câmara, na tarde desta terça-feira (28), foram apresentados dois projetos: Um de autoria do vereador Antonio Alberto propondo que a creche que esta sendo construída no município, quando pronta, receba o nome do ex-vereador Luciano Manoel de Pontes; o outro, assinado por todos os vereadores, propõe a concessão do "Titulo de Cidadão Capoeirense" ao bispo Dom Fernando Guimarães da diocese de Garanhuns. A câmara apresentou menção de pesar pelo falecimento do pai do ex-vereador José de Moises; e pelo falecimento do Sr. Augusto Elias. A vereadora Carla Rodrigues apresentou dois requerimentos: um propondo a construção de uma quadra e a substituição dos quadros negros por quadros brancos na escola do Riacho do Mel; e outro, propondo que o município participe do Termo de Regularização de Terras de Pernambuco. Ainda foram lidos dois ofícios enviados pelo Secretário Municipal de Administração, Sr. José Raimundo: No primeiro, referente ao PCC dos 40% da Educação, o secretário afirma que o projeto está em fase de levantamento; e o segundo, é a resposta do Executivo Municipal aos requerimentos apresentados pelos vereadores.
A vereadora Carla Rodrigues defendendo seu requerimento, falou da necessidade que a escola do Riacho do Mel tem que se construa uma quadra. Segundo ela, há muito tempo que nenhuma administração tem olhado para aquela escola. Ela também pediu o empenho do Secretário Municipal de Agricultura para implantar em Capoeiras o Projeto de regularização de Terras, através do qual, a documentação das terras é feita gratuitamente.
O vereador Antonio Alberto (Dedinho) defendendo seu requerimento, lembrou que o ex-vereador Luciano Pontes faleceu enquanto exercia o seu mandato. Dedinho cobrou do Líder do Governo, vereador Carlos Junior, informações de como anda o projeto aprovado na Câmara que autorizou o Executivo a contrair um empréstimo junto a Caixa Econômica Federal para a construção de calçamentos na Vila Frei Damião. Disse que as pessoas lhe cobram “Será que o ex-prefeito está certo quando disse que os vereadores dividiram o dinheiro do empréstimo”. Dedinho disse que algumas pessoas dizem que ele é contra o prefeito por que faz cobranças. “Por que sou aliado, não posso cobrar” perguntou. Ele afirmou que não é contra o prefeito, pois até são do mesmo partido. Lembrou que esse era seu trabalho, e que terminaria o seu mandato de cabeça erguida. Dedinho ainda parabenizou a prefeitura pela construção dos quebra molas na cidade, e lamentou que uma pessoa estivesse se vangloriando por que teve sua motocicleta apreendida pela polícia recentemente e um político do nosso município foi à delegacia e a livrou sem custos.
O vereador Carlos Junior (Líder do Governo) falou que foi iniciada a construção de uma passagem molhada próximo a Manoel de Honório. Sobre o PCC dos 40%, disse que falou com o secretário José Raimundo, e este lhe afirmou que o Projeto está no setor Jurídico, e que a primeira fase já esta pronta. Quanto ao empréstimo para a construção do calçamento da Vila Frei Damião, o vereador disse que o prefeito Dudu, devido ao limite de pessoal, esta encontrando dificuldades para a liberação do dinheiro junto a Caixa Econômica. Ele lembrou que o projeto aprovado foi para a aquisição de credito, e que o dinheiro ainda não foi liberado.
O vereador José Nielson elogiou o requerimento da colega Carla Rodrigues, mas disse que a quadra se for construída no Riacho do Mel, que seja em outro local, pois, no espaço existente deveriam ser construídas novas salas de aula. Pediu que a prefeitura construísse os quebra molas mais largos na subida da praça, segundo ele, os veículos grandes têm dificuldade para passar. Falando do paciente que teria recebido alta num hospital no Recife, e que o hospital local não teria autorizou um motorista ir busca-lo, José Nielson disse que nem o paciente e nem o hospital teriam ligado solicitando o transporte.
O vereador Geraldo do Alegre retrucou José Nielson dizendo que quem lhe havia dito isso, não falou a verdade.
O presidente da Casa, vereador Francisco Silvestre disse ter ouvido o comentário de que “foi só o padre Geraldo pedir a construção dos quebra molas, que a obra foi feita”. Ele disse que são vários os requerimento na Câmara para este fim, e de há muito tempo. Sobre a construção das passagens molhadas, Silvestre disse que as pessoas estavam tão desacreditadas dos políticos, que alguns homens fizeram promessas para vestir saias se a obra fosse construída.
Observando a sessão da Casa Eronides Alves de Siqueira nesta terça-feira, eu fiquei com duas curiosidades: 1 – Quem é o político capoeirense que vai a delegacias interceder por quem supostamente esta fora da lei? 2 – Quais foram os relevantes serviços prestados a Capoeiras pelo bispo Dom Fernando para que receba o titulo de cidadão capoeirense?