Reunião realizada no Fórum de Capoeiras, na tarde desta terça-feira (22), tratou de assuntos relativos às próximas eleições municipais. Presidida pela Juíza de direito da Comarca de Capoeiras, Drª. Polyana Piraua, e assistida pelo Cartório Eleitoral, a reunião contou com as presenças de representantes dos Partidos Políticos, pré-candidatos e da população das cidades de Capoeiras e Caetés.
A juíza iniciou a reunião dizendo que esta tinha sido antecipada devido a acontecimentos que poderiam tornar “uma eleição tumultuada”. Lembrou que tudo que fosse discutido ali valia para Capoeiras e Caetés.
Sobre as denuncias de supostas irregularidades na transferência de eleitores de outros municípios para Capoeiras, Drª Polyana disse que suspendeu os pedidos que têm “declaração” como prova de residência: estas pessoas terão que registrar um “contrato de locação do imóvel” em cartório para validarem as transferências. Disse que o Corregedor eleitoral esteve em Capoeiras e a recomendação é que: Denuncias para serem apresentadas têm que ser identificadas com os nomes dos eleitores que estariam irregulares; Que a Justiça não tem como averiguar denuncias feitas de forma evasivas, da forma como foram feitas pelos partidos. Que as apurações não podem ser feitas da forma como as pessoas querem, mas que serão apuradas. E que todas as pessoas que deram as declarações e estão citadas na denuncia feita pelos Partidos serão convocadas a prestarem depoimento no inquérito policial.
O ex-prefeito Carlos Batata ao usar da palavra disse que “a obrigação de apurar os nomes dos envolvidos, é do Ministério Público e da Justiça, e não de quem denunciou”. Disse não ser justo que o próximo prefeito seja eleito por quem não mora aqui. Por isso seu Partido solicitou que fosse feito o recadastramento de todos os eleitores.
Por duas vezes algumas pessoas se manifestaram com palmas quando Carlos Batata falava; a juíza advertiu que mais uma manifestação da platéia, encerraria a reunião. O promotor Dr. Reus Alexandre lembrou que ali estavam autoridades, e que se deveria respeitá-las. Disse que aquelas pessoas se comportavam como “marionetes”. Carlos Batata disse que o povo não era “marionete”, e se retirou da reunião.
Dr. Réus afirmou que não é o povo que vai investigar. Drª. Polyana falou que quem procurou a Justiça eleitoral, pode não ter sido atendido com desejava, mas foi atendido; disse não poder autorizar o recadastramento de eleitores; que o correto é se votar onde se reside, que sabe que quem mora aqui é quem vai sofrer, mas que não pode ir contra uma determinação da Corregedoria.
Enquanto estive na reunião também fizeram perguntas: a pré-candidata Neide Reino e o presidente do PV, Dr. Severino Vieira.