Seguidores

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Neide Reino será diplomada pela Justiça Eleitoral nesta quarta-feira em Capoeiras.


Em Capoeiras, a prefeita eleita Neide Reino (PSB), o vice-prefeito eleito, Juju e, os 11 vereadores que comporão a Câmara Municipal, serão diplomados pela Justiça Eleitoral, nesta quarta-feira (19), a partir das 15h00min, no Fórum Adalberto Bezerra de Melo.

A cerimônia da diplomação será presidida pela juíza de direito Drª Pollyana Maria Piraua Cotrim, e é aberta ao publico. 

Na foto compartilhada no Facebook: Débora Almeida, prefeita eleita de São Bento do Una; Neide Reino, prefeita eleita de Capoeiras; e o presidente do LAFEPE, Luciano Vasquez.

Futebol e cerveja são as maiores paixões dos brasileiros, mulheres estão em terceiro lugar, diz pesquisa.


MUNDO DA BOLA


As duas maiores paixões dos homens brasileiros são futebol (82%) e cerveja (36%). Mulher aparece só depois, em terceiro lugar, com 33% dos votos, segundo pesquisa do Ibope feita com 2.000 pessoas de todo o país com idade acima de 18 anos.

NA LAJE

A pesquisa também mostra que, para 20% dos entrevistados, o churrasco é uma paixão -à frente de praia (13%), cachaça (10%) e da própria família (9%). Em último lugar, com 1% das respostas, estão dinheiro e trabalho. As respostas eram espontâneas.

ALÔ, MAMÃE

Quando perguntadas sobre o que costumam fazer para comemorar conquistas, a maioria das pessoas ouvidas pelo Ibope disseram ligar para amigos e familiares (35%), contra 3% que logo fazem comentários em redes sociais.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

A vida passa rápido, aproveite.


Merece Registro, 17.12.2012



  • A juíza de direito, Drª. Pollyana Piraua Cotrim deixará a comarca de Capoeiras este mês. A partir de janeiro de 2013, ela exercerá seu trabalho na comarca de Garanhuns. Ainda não foi nomeado o novo juiz (a) que assumirá a comarca de Capoeiras.



  • Nesta terça-feira (18), no Fórum de Capoeiras, a Juiza Drª Pollyana Piraua Cotrim ouvirá as testemunhas na Ação movida pelo PSB de Caetés que pede a cassação do prefeito eleito Armando Duarte.



  • Parabéns!  Aniversariando esta semana meus amigos do Facebook: João Neto, Nayara Costa e Henrique Lima, hoje dia 17; na terça-feira (18), quem apaga completa idade nova é a senhora Nilda Maia. Felicidades! E comemorem muito!



  • Faleceu na última sexta-feira (14), o senhor Severino Alves, conhecido por “Biroca”. Funcionário aposentado da Celpe, durante muitos anos, Biroca residiu e trabalhou em Capoeiras. 



  • O bispo da Diocese de Garanhuns esteve em Capoeiras na quarta-feira da semana passada realizando “crismas”. Muitos jovens receberam o sacramento na igreja de São José.



  • Corinthianos capoeirenses comemoram com carreata e muitos fogos, a conquista do Titulo Mundial de Clubes pelo time do sudeste, na manhã desde domingo. É o poder da mídia e das antenas parabólicas.



  • Capoeiras completará 49 anos de Emancipação Política de Capoeiras na próxima sexta-feira (21). 


Triste época! É mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito.
Albert Einstein

Esta coluna é publicada às segundas-feiras. O espaço está aberto à participação de todos: para você parabenizar alguém, registrar um acontecimento, mandar um recado, etc. Atenção: Só serão publicadas as notas enviadas para o e-mail do blog.

O dia em que Luiz Gonzaga esteve em Capoeiras


Agostinho Jessé



Era final de ano de 1986, tarde de um dia de conclusão do curso de magistério do Colégio Municipal de Capoeiras, onde tinha como algumas concluintes: Célia Rodrigues, Vandinha Reino, Vera de Genaldo e outras que não me lembro no momento. Foi aquele verdadeiro alvoroço a notícia de que Luiz Gonzaga estava em Capoeiras, procurando o local da solenidade e as concluintes das quais lhe chamara para ser homenageado. Ninguém acreditava que Vossa Majestade, o Rei do Baião, se encontrava em Capoeiras. Já na solenidade de conclusão na Igreja Matriz, cantou e discursou com seu jeito simples, bem nordestino, encantando a todos. Depois foi jantar na casa de Zé Carlos Rodrigues, irmão de uma das concluintes.


Neste mesmo ano-1986, Luiz Gonzaga participara do festival de música brasileira na França, Couleurs Brésil, evento que inaugura o programa dos anos Brasil-França 86-88. O Rei do Baião apresentou-se na Grande Halle de La Villette no show de encerramento, junto com outros artistas brasileiros, para um público aproximado de 15 mil pessoas.

O que levou Luiz Gonzaga à Capoeiras?


Lecionava no colégio há dois anos e observava a tristeza dos alunos quando queriam homenagear pessoas e eram barrados pela direção. Ainda vivíamos sob período ditatorial, estávamos no processo de redemocratização do país, o Brasil estava frustrado pela campanha das diretas, ainda pairava no nosso país o autoritarismo, só em 1989, é que elegeríamos o presidente da república. E esses respingos da ditadura chegavam também em Capoeiras. Os paraninfos, patronos, padrinhos ou homenageados eram sempre políticos da situação-ARENA. Até o então senador da República-Marcus Freire-MDB, teria sido negado a sua indicação, pois todos elas teriam que passar pelo crivo da direção, quando não eram de políticos alinhados com o poder local, eram negados. Foi aí que eu levei a discussão para a turma. Por quê não homenagear um artista, da nossa terra, que tenha contribuído com a construção de nossa identidade. Sugeri: Alceu Valença, Domiguinhos, LUIZ GONZAGA e outros. Se é pra homenagear políticos; que alguns deles nem comparecem, nem sequer dão satisfação, então vamos homenagear um artista, este pelo menos tem nossa admiração. Aí a turma teve a felicidade de escolher LUIZ GONZAGA, nem acreditando que ele viria à Capoeiras.



Neste período o mesmo já residia em Exu tendo retornado em l985, à terra amada, na qual viveu até 1989, ano de sua morte. Ainda em 1989, gravava seu primeiro LP pela Copacabana, seguidos de mais três LPs, que seriam os últimos de sua carreira. No dia 06 de Junho, Luiz Gonzaga sobe pela última vez num palco, com o auxílio de uma cadeira de rodas. A platéia presente no teatro Guararapes no Centro de Convenções no Recife não podia prever que não mais veria o Velho Lua. Ao lado de Dominguinhos, Gonzaguinha, Alceu Valença e vários outros amigos e parceiros, e desobedecendo à ordens médicas. Luiz Gonzaga morreu no dia 02 de Agosto de 1989, às 05.15hs, no Hospital Santa Joana, no Recife, onde dera entrada há 42 dias. Seu corpo foi velado na Assembléia Legislativa do Estado e o Governo de Pernambuco decretou luto oficial por três dias.

No dia 13 de dezembro, Gonzaguinha, Fagner, Elba Ramalho, Domiguinhos, Joãozinho do Exu e Joquinha Gonzaga cantam à meia noite parabéns para Luiz Gonzaga, em Show realizado em Exu. Nesse mesmo dia, pela manhã, foi inaugurado em Exu por Domiguinhos e Gonzaguinha o Museu do Gonzagão.

sábado, 15 de dezembro de 2012

Brasileira que leiloou virgindade na internet será capa da Playboy



Após ficar famosa por leiloar a virgindade na internet por US$ 780 mil, o correspondente a R$ 1,5 milhão, a catarinense Catarina Migliorini assinou contrato com a revista Playboy. Ela vai estampar a capa e o recheio da Playboy de janeiro, que chegará às bancas no dia 10. 

A catarinense foi esperta, só resolveu se mostrar na revista, após ter vendido a virgindade. No entanto, ela não revelou o valor do cachê paga pela revista, e nem se a sua primeira vez já se consumou. 

Média de homicidios no Brasil é superior à de guerras, diz estudo


Com 1,09 milhão de homicídios entre 1980 e 2010, o Brasil tem uma média anual de mortes violentas superior à de diversos conflitos armados internacionais, apontam cálculos do "Mapa da Violência 2012", produzido pelo Instituto Sangari e divulgado nesta quarta-feira.

O estudo também conclui que, apesar da redução das mortes violentas em diversas capitais do país, o Brasil mantém um índice epidêmico de homicídios - 26,2 por 100 mil habitantes -, que têm crescido sobretudo no interior do país e em locais antes considerados "seguros".

Calculando a média anual de homicídios do país em 30 anos, Julio Jacobo Waisefisz, pesquisador do Sangari, chegou ao número de 36,3 mil mortos no ano - o que, em números absolutos, é superior à média anual de conflitos como o da Chechênia (25 mil), entre 1994 e 1996, e da guerra civil de Angola (1975-2002), com 20,3 mil mortos ao ano.

A média também é superior às 13 mil mortes por ano registradas na Guerra do Iraque desde 2003 (a partir de números dos sites iCasualties.org e Iraq Body Count, que calculam as mortes civis e militares do conflito).

"O número de homicídios no Brasil é tão grande que fica fácil banalizá-lo", disse Waisefisz à BBC Brasil.

"Segundo essas mesmas estatísticas (feitas a partir de dados do Sistema de Informações de Mortalidade do Ministério da Saúde), ocorreram, em 2010, quase 50 mil assassinatos no país, com um ritmo de 137 homicídios diários, número bem superior ao de um massacre do Carandiru por dia", diz o estudo, em referência à morte de 111 presos no centro de detenção do Carandiru (SP), em 1992.
Violência nos Estados

Por um lado, o "Mapa da Violência" vê motivos para otimismo: o Brasil estabilizou suas taxas de homicídio e conseguiu conter a espiral de violência em Estados como São Paulo, Pernambuco e Rio de Janeiro (onde, entre 2000 e 2010, o número de homicídios caiu respectivamente 63,2%, 20,2% e 42,9%).

Por outro lado, o estudo aponta que "nossas taxas ainda são muito elevadas e preocupantes, considerando a nossa própria realidade e a do mundo que nos rodeia, e não estamos conseguindo fazê-las cair".
"Estados que durante anos foram relativamente tranquilos, alheios à fúria homicida, entram numa acelerada onda de violência", diz a pesquisa.

É o caso, por exemplo, de Alagoas, que, com 66,8 homicídios por 100 mil habitantes em 2010, se tornou o Estado com o maior número de mortes violentas (era o 11º em 2000).

O Pará, que era o 21º Estado com mais mortes violentas em 2000, subiu para a terceira posição em 2010, com uma taxa de 45,9 homicídios por 100 mil habitantes.

Vários fatores podem explicar essa migração, diz o estudo: o investimento em segurança nas grandes capitais e suas regiões metropolitanas, fazendo com que parte do crime organizado migrasse para áreas de menor risco; melhoras no sistema de captação de dados de mortalidade, fazendo com que mortes antes ignoradas no interior pudessem ser contabilizadas; e o fato de algumas partes do país terem se tornado polos atrativos de investimento sem que tivessem recebido, ao mesmo tempo, investimentos em segurança pública.

Além disso, muitas regiões mais afastadas dos grandes centros também são locais de conflitos agrários ou ambientais, zonas de fronteira ou rotas do tráfico - fatores que tendem a estimular a violência.
Interior mais violento

É nesse cenário que a violência brasileira tem se descentralizado e se tornado um fenômeno crescente no interior, aponta Waisefisz.

No estudo, ele detectou "a reversão do processo de concentração da violência homicida, que vinha acontecendo no país desde 1980".

"A disseminação e a interiorização tiveram como consequência o deslocamento dos polos dinâmicos da violência: de um reduzido número de cidades de grande porte para um grande número de municípios de tamanho médio ou pequeno. Se as atuais condições forem mantidas, em menos de uma década as taxas do interior deverão ultrapassar as das capitais e regiões metropolitanas país."

Assim, cidades pequenas como Simões Filho (BA), com 116 mil habitantes, Campina Grande do Sul (PR), com 37,7 mil habitantes, e Marabá (PA), com 216 mil, passaram a liderar, nesta ordem, o ranking de municípios com as maiores taxas de homicídio por 100 mil habitantes.

Taxas gerais

Em geral, o Brasil viu suas taxas de homicídio crescerem quase constantemente entre 1980 e 2003, quando chegou a 28,9 mortes por 100 mil habitantes. A partir desse ano, os índices se reduziram e, com algumas oscilações, se estabilizaram.

Nesses 30 anos, a população também cresceu, embora de forma menos intensa, aponta o "Mapa da Violência". "Passou de 119 milhões para 190,7 milhões de habitantes, crescimento de 60,3%. Considerando a população, passamos de 11,7 homicídios em 100 mil habitantes em 1980 para 26,2 em 2010. Um aumento real de 124% no período."

Também preocupa o fato de a violência ainda incidir de forma muito mais intensa entre a população negra. Segundo o estudo, em 2010 morreram, proporcionalmente, 139% mais negros do que brancos no país.
Fonte: BBC Brasil

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Filho do radialista Ernandes Oliveira faz curso de Treinador Profissional em São Paulo

O curso contou com a palestra do treinador Murici Ramalho. treinador do santos. 

O curso foi ministrado por vários profissionais da área do futebol, Ex: Murici Ramalho, Estevão Soares, e muitos ligados ao futebol, a ciência e ao futebol Feminino.

Murici Ramalho e Evandro Oliveira

Evandro Oliveira concluiu o curso de treinador profissional em são Paulo no mês de novembro de 2012.

Como ele já tem 7 Curso na área de futebol, sendo eles (Introduções aos Aspectos táticos do Futebol( Nutrição Esportiva)(Futebol Esporte Completo)(Educação Física Curso Completo)(Introdução a Psicológico do Esporte), e como ele já teve passagens em clubes profissionais de são Paulo, sendo eles o Internacional de bebedouro, e o velo clube de rio claro, ele está apto a dirigir equipes profissionais.

Estevão Soares e Evandro Oliveira
E não fica por aí não! este ano de 2013 o Evandro vai a Itália fazer outros cursos de treinador , e fazer o intercâmbio que é muito importante tanto aos jogadores como aos treinadores, ele fez curso na mesma turma que o Silvinho lateral do Barcelona , e o zagueiro Palácio zagueiro da Colômbia na copa de 1998.

É isso ai não se surpreenda se qualquer dia desses por ai você veja ele por ai trabalhando no futebol, pois ele se preparou pra isso...

Matéria por: Júnior Artes

Radialista Sulipa e Gilvan Costa presidente da ONG Brigada Ambiental Una Vivo participam de reunião do COBH UNA, em Palmares


 O Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Una (COBH UNA) esteve reunido na manhã desta sexta-feira (14), na cidade de Palmares. Na reunião, os membros do Comitê aprovaram resolução que disciplina as atribuições, estrutura e funcionamento do COBH UNA. Os trabalhos foram presididos pelo presidente do Comitê, Sr. Alexandre Rocha; e contou com a presença do Sr. Alex Lima representante da Agencia Pernambucana de Águas e Clima (APAC).

Representando o município de Capoeiras estiveram presentes na reunião, o radialista Sulipa e o presidente da ONG Brigada Ambiental Una Vivo Capoeiras Nessa Luta, Gilvan Costa. Durante os debates, Sulipa falou dos graves problemas causados pela seca, no nosso município e na região, e cobrou empenho da APAC para que sejam reativados os postos artesianos existentes em Capoeiras. 

Representante da prefeitura de Capoeiras no Comitê, o Sr. Ivanildo Nogueira, por motivo superior não pôde comparecer à reunião, mas fez questão de colaborar financeiramente com a viagem.

Fotos: 1 - Sulipa e Gilvan; 2 - Alexandre Rocha, presidente do COBH UNA; e Marcia Karla, ONG Pro-Cidadania.

Formatura dos Patrulheiros Mirins em Capoeiras


Aconteceu na noite desta quarta-feira (12), no Clube Municipal, a formatura dos Patrulheiros Mirins do Agreste – Capoeiras. Na ocasião foram entregues diplomas aos menores que participam do projeto. Prestigiaram o evento: pais, instrutores, Conselheiros Tutelares, o vice-prefeito Edgar Rodrigues e muitos populares.
Formatura dos Patrulheiros Mirins em Capoeiras

O projeto social que atende dezenas de crianças e pré-adolescentes capoeirenses foi implantado pela Secretaria Municipal de Ação Social, na atual Gestão; e conta com apoio do Conselho Tutelar e do Ministério Público. Atividades físicas e aulas de civismo e cidadania estão entre as atividades ministradas por instrutores, ex-militares ligados ao 71º BIMtz.
Patrulheiros Mirins e as Conselheiras Tutelares, Socorrinho e Flávia Almeida

Comentam-se na cidade que a prefeita eleita Neide Reino prometeu dar continuidade ao Projeto dos Patrulheiros Mirins no ano que vem.
Fotos compartilhada no Facebook pela conselheira tutelar Flávia Almeida.

Setor elétrico: ganância de alguns, prejuízos de muitos


Heitor Scalambrini Costa
Professor da Universidade Federal de Pernambuco

O setor elétrico está presente na mídia já algum tempo com uma agenda negativa. Apagões, “apaguinhos”, tarifas imódicas, devastação ambiental, construção de grandes hidroelétricas em áreas de proteção ambiental em plena floresta amazônica provocando expulsão de populações indígenas de seus territórios, incentivo a termoelétricas a combustíveis fósseis altamente poluentes, construção de polêmicas usinas nucleares. Estes são alguns de seus malfeitos.

Mais recente é a polêmica causada pela estratégia adotada pelo governo federal para reduzir as tarifas elétricas (Medida Provisória no 579).

A politização deste tema tem levado a uma grande discussão entre os analistas, acadêmicos, especialistas e na população em geral. Este recrudescimento de posições divergentes com motivações político-partidária, em nada favorece o objetivo final almejado pelo povo, que é a redução das tarifas elétricas.

Utilizar a renovação das concessões das empresas geradoras e transmissoras, da forma autocrática como foi levada a cabo esta decisão, por um número restrito de “experts” governamentais, acarretou uma rejeição quase que generalizada na sociedade.

O que se verifica nos últimos anos, desde a adoção do modelo mercantil para o setor, foi de lucros extraordinários das geradoras, e principalmente das distribuidoras de energia elétrica. Basta para isso acompanhar os balancetes anuais contábeis destas empresas, mostrando lucros líquidos exorbitantes para a realidade brasileira, e conseqüentemente a divisão de altos dividendos aos controladores, inclusive nas estatais.

São nos contratos draconianos de concessão é que reside o “nó” do problema. No caso das distribuidoras é evidente que algo precisa mudar. Pois são os contratos “juridicamente perfeitos”  que garante a Aneel estabelecer reajustes das tarifas que penalizam ano após ano o consumidor. Contratos formulados na época das privatizações, com cláusulas embutidas extremamente favoráveis às empresas, criando assim, um negócio praticamente sem riscos ao adquirente.

No caso das geradoras estatais, por muito tempo se beneficiaram de contratos de concessões em que as tarifas eram estipuladas pelas próprias empresas. A energia gerada chega a ser vendida até 5 vezes mais do que o custo para sua produção, operação, manutenção, e lucros necessários a novos investimentos. Ou seja, se locupletam à custa do consumidor final, e acabaram irradiando estes preços para as tarifas pagas pelo consumidor final.

A participação das empresas transmissoras é mais recente no mercado elétrico. Também seus contratos devem ser revistos.

Não se pode entrar no jogo do “dogma dos contratos”. Como algo imexível, com proteção divina, e que nenhum reles mortal poderá modificá-los. Se os contratos têm prejudicado tanto a população, trazido tanto prejuízo a nação deve-se ter a coragem de negociá-los, modificá-los. E não aceitar o terrorismo feito por alguns beneficiários destes mesmos contratos ultrajantes, que advogam que mexer nos contratos afastaria os investidores estrangeiros, abalaria a credibilidade do país, e assim por diante. Uma ladainha, repetida, e que se têm transformado numa verdade absoluta.

O Brasil é grande e importante no cenário mundial, maduro o suficiente para não aceitar mais contratos que usurpam sua soberania, massacram o povo brasileiro, e inviabilizam a distribuição de renda. Não se pode admitir, que os contratos, contrários aos interesses nacionais, se perpetuem. Sem modificá-los as tarifas continuarão a serem majoradas abusivamente. Logo, é nos contratos que reside o cerne do problema das altas tarifas, que beneficiam alguns, e trazem prejuízos a muitos. Obviamente os encargos e impostos também contribuem, e devem ser reduzidos.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

100 anos de Luiz Gonzaga


Agostinho Jessé



Bom vaqueiro nordestino, morre sem deixar tostão... Frei Damião, Frei Damião, sou nordestino eu estou pedindo a sua benção... Lá no meu Sertão pros caboco lê, tem que aprender outro ABC... Olha pro céu meu amor veja como ele tá lindo... Músicas como estas e muitas outras emocionou e emociona o povo nordestino. É difícil encontrar um brasileiro que nunca ouviu falar em Luiz Gonzaga, a alma do povo brasileiro tem muito da contribuição deste pernambucano do século. A identidade brasileira se fortaleceu com o forró, ninguém mais do que Ele divulgou este ritmo.


Hoje 13 de dezembro, do Cais ao Sertão estão em festa em homenagem a Luiz Gonzaga do Nascimento, nascido em Exu, no dia 13 de dezembro de 1912, filho de Ana Batista de Jesus, conhecida como Santana e de Januário José . Conhecido como Rei do Baião, desde criança começou a tocar acordeon com os ensinamentos do seu pai, passando a se apresentar com ele em forrós, bailes e feiras. Com dezoito anos teve sua primeira paixão, que desiludido porque o pai da moça não permitiu o seu namoro, e repreendido por sua mãe, fugiu de casa e ingressou no exército do Ceará, e de lá viajou por vários estados brasileiros como soldado, chegando no Rio de Janeiro em 1939, deu baixa no exército – onde já estava decidido a dedicar-se a música. Começou tocando e apresentando músicas estrangeiras, mas foi as canções nordestinas que projetou-lhe para o sucesso. Em sua trajetória gravou mais de 56 discos e compôs mais de 500 canções. Com suas canções cantou, divulgou o Nordeste por esse Brasil e pelo mundo afora. O orgulho de ser nordestino não seria o mesmo sem Luiz Lula Gonzaga. Certa vez ele falou: “Quero ser lembrado como sanfoneiro que amou e cantou muito seu povo, o sertão; que cantou as aves, os animais, os padres, os cangaceiros, os retirantes, os valentes, os covardes, o amor.’’

Aquela sanfona branca, aquele chapéu de couro, aquele aquém o povo proclama : Luiz Gonzaga de Ouro.

Fotos: Alunos da Escola Dailva Siqueira homenageando Luiz Gonzaga, no desfile cívico de 07 de setembro de 2012.

Fim do mundo já começou, mas agonia será lenta, alertam cientistas.


Guerra nuclear, pandemia viral, mudança climática: a suposta profecia maia do fim do mundo não será cumprida, mas o apocalipse já começou e a agonia será lenta, alertam os cientistas.

"A ideia de que o mundo acabará subitamente, por uma causa qualquer, é absurda", declarou o cientista da Nasa e especialista em vida no espaço David Morrison.

"A Terra existe há mais de 4 bilhões de anos, e passarão ainda muitos outros antes de o Sol tornar nosso planeta inabitável", afirmou o cientista, que criticou as "ridículas" versões que preveem o fim do mundo para 21 de dezembro de 2012, injustamente atribuído ao calendário maia.

Daqui a quase 5 bilhões de anos, o Sol se transformará em um "gigante vermelho", mas o calor crescente terá, muito antes, provocado a evaporação dos oceanos e o desaparecimento da atmosfera terrestre. O astro se resfriará depois, até a extinção.

"Até lá, não existe nenhuma ameaça astrônomica ou geológica conhecida que poderia destruir a Terra", disse Morrison.

Mas será que a ameaça poderia vir do céu, como demonstram algumas produções de Hollywood que descrevem gigantescos asteroides em choque com a Terra? Uma catástrofe similar, que implica um astro de 10 km a 15 km de diâmetro, caiu sobre a atual península mexicana de Yucatán, causando provavelmente a extinção dos dinossauros há 65 milhões de anos.

Os astrônomos da Nasa afirmam que não é provável que aconteça uma catástrofe similar em um futuro previsível.

"Estabelecemos que não há asteroides tão grandes perto do nosso planeta como o que terminou com os dinossauros", declarou o cientista, acalmando os temores de alguns sobre um fim do mundo em breve.

Além disso, se um asteroide provocou a extinção dos dinossauros e de muitas espécies, não conseguiu erradicar toda a vida na Terra. A espécie humana teria a oportunidade de sobreviver, destacou Morrison.

Risco de pandemias
Sobreviver a uma pandemia mundial de um vírus mutante, como a gripe aviária H5N1, poderia ser mais complicado, mas "não provocaria o fim da humanidade", explica Jean-Claude Manuguerra, especialista em virologia do Instituto Pasteur de Paris.

"A diversidade de sistemas imunológicos é tão importante que há pelo menos 1% da população que resiste naturalmente a uma infecção", afirmou o especialista da revista francesa "Sciences & Vie", que consagrou um número especial ao fim do mundo.

Apesar da tese de uma guerra nuclear ter perdido força desde o fim da Guerra Fria, ela não desapareceu completamente.

O número de vítimas dependeria de sua magnitude, mas inclusive um conflito regional – como entre Paquistão e Índia – bastaria para causar um "inverno nuclear" com efeitos em todo o planeta, como uma queda das temperaturas que impossibilitaria a agricultura, por exemplo.

Mas os cientistas demonstram inquietação com a mudança climática a alertam que o aquecimento do planeta é o que mais se parece com o temido fim do mundo.

E desta vez não são simples temores e hipóteses. Secas, tempestades e outras catástrofes naturais se tornariam mais frequentes e intensas com o aumento das temperaturas mundiais, que poderiam registrar alta de 2° C, 4° C e até 5,4° C até 2100.

Isso equivaleria a um suicídio coletivo da espécie humana, advertem os cientistas, que intensificam os pedidos para conter o devastador aquecimento do planeta.
Fonte: G1