Por Altamir Pinheiro
Na hipótese remota ou casualmente a candidata do PL de Capoeiras vier a ser eleita prefeita de Capoeiras, corre o risco de ser cassada caso seu marido assuma as rédeas da prefeitura e passe a tomar decisões em nome da prefeita eleita. Basta o setor jurídico do PSB (Partido de Nego do Mercado) entrar com um pedido de investigação junto ao Ministério Público. Caso seja feita análise pela Câmara processante ao examinar documentos comprobatórios de tal ato e se as investigações mostrarem que o marido da prefeita foi responsável por algo ou tenha realizado reuniões, nomeações ou coisa que o valha sem a presença da esposa, como também tomar decisões no governo em seu lugar, a Câmara de Vereadores cassa automaticamente o cargo da prefeita eleita.
Na condição da Câmara Municipal entender que a prefeita foi omissa ao deixar o marido e ex-prefeito de Capoeiras tomar decisões em relação à gestão do município, configura-se em uma infração política-administrativa prevista no Decreto Lei 201/67. O Presidente da Câmara, Pitonho, após analisar os documentos e ouvir testemunhas e a comissão considerar que a prefeita foi omissa e conivente com erros ou estava entrando nas repartições e dando ordens a funcionários públicos, tomando várias decisões no lugar da prefeita, como uma administração paralela, não tem choro nem cara feia, pois a cassação será imediata.
Tal advertência tem cabimento, haja vista que o comentário na cidade é que se a candidata do PL ganhar às eleições quem vai administrar o município é seu marido, pois a possível prefeita eleita seria uma verdadeira Elisabeth II Rainha da Inglaterra, ou seja: a rainha reina, mas não governa!!! A famosa frase de Adolphe Thiers – historiador francês do século 19 – em relação à Inglaterra, jamais poderá ser concretizada em Capoeiras, pois o correto é o eleitor cortar esse mal pela raiz. Previna-se eleitor, pois todo cuidado é pouco!!!
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