A celebração, na catedral do Santíssimo Salvador, reuniu bispos do Regional Nordeste 2, bispos eméritos e convidados. Igreja cheia para testemunhar a entrega histórica. Muitos padres, religiosos, diáconos, seminaristas e paroquianos de toda a região metropolitana. Autoridades civis e políticas estavam presentes – dentre elas, a governadora de Pernambuco, Raquel Lira. Três irmãos de dom Paulo vieram de João Pessoa (PB) para prestigiar o momento.
O pálio é entregue aos arcebispos recém-eleitos, tradicionalmente, no dia 29 de junho, durante a Solenidade de São Pedro e São Paulo, presidida pelo Papa, mas no ano passado, dom Paulo Jackson não pode comparecer à cerimônia. Durante o rito realizado no sábado, o arcebispo renovou suas promessas batismais, confirmou sua fé e recebeu o pálio, emocionado, presidindo a celebração eucarística em seguida. Em sua homilia, dom Paulo falou sobre o sentido do pálio e sobre seu compromisso. “Esta insígnia, abençoada pelo Santo Padre, o Papa Francisco, na última Solenidade dos Apóstolos Pedro e Paulo, revela exatamente a imagem do pastor que carrega a ovelha em seus ombros. Expressa também a minha comunhão profunda com a Santa Sé e a minha missão como metropolita, nesse serviço e promoção da comunhão dentro da Província Eclesiástica e na comunhão com a Sé Apostólica. De algum modo, unem-se as imagens de Bom Pastor e Cordeiro Imolado. Como disse o Papa Bento: ‘A lã do cordeiro representa a ovelha doente ou fraca que o pastor coloca em seus ombros e leva às águas da vida’. dentre os tantos pastores da Arquidiocese de Olinda e Recife, suplico a intercessão dos Servos de Deus Dom Hélder Câmara e Dom Vital. Eles nos inspirem o seguimento de Jesus e do seu Evangelho”, disse o arcebispo.
Dom Paulo em uma das várias visitas que fez a Paróquia de São José, em Capoeiras, e o então pároco Monsenhor José Augusto |
Pascom AOR