Por Altamir Pinheiro
Nesta eleição de 2018, já me posicionei firmemente a respeito ao voto sobre os candidatos proporcionais que são os deputados estaduais e federais: SÓ VOTO EM CANDIDATO DA TERRA. O direito de ser BAIRRISTA não quer dizer que seja preconceituoso. Queremos votar sim, num cidadão da terra para que possamos cobrá-lo mais de perto e não acontecer o que se “assucede” em toda eleição, onde eles vêm com cara de bonzinhos e depois nos mandam para aquele canto. Chegou a hora de nos posicionar, pois vamos ficar de plantão para detonar esses nossos visitantes intrusos e engravatados que estão a caminho: se não for um candidato da terra, vamos “estraçaiá” os forasteiros e dá-lhes um sonoro, não!!!
Em se tratando do voto tanto para deputado estadual quanto federal ou quando se fala em voto consciente, faz-se referência à importância de um voto tomado a partir de informações adequadas, que apontem ao eleitor que o votado é quem está mais apto a atender às demandas da população ou da região em que você reside. Numa eleição proporcional o eleitor de Garanhuns e toda região do Agreste Meridional deve ter apego e cultivo e muitas vezes fervor excessivo em defesa de sua terra natal. Chegou a hora de extrapolarmos o nosso bairrismo. Faz bem a democracia.
Opções, ora, temos de borbotões em Garanhuns e região. Está jorrando de bons candidatos a estadual e federal, como nunca!!! De relance podemos citar os federais Carlos Batata, Paulo Camelo e Fernando Rodolfo. Todos eles podem fazer dobradinha (o votinho casado) com Audálio Filho, Jailton, Claudomira, Damásio, Albino e tantos outros. Ou então pelos menos, se você já tem um compromisso assumido com um federal que não seja Batata/Camelo/Rodolfo, dê seu voto ao seu federal compromissado, mas opte pelo estadual da terrinha e vice-versa. O meu mesmo será um voto genuinamente casado: Para federal Fernando Rodolfo e estadual Audálio Filho.
Quanto à qualificação de nossos candidatos estão à altura dos cargos que pretendem exercer. SENÃO VEJAMOS: Paulo Camelo é um político gabaritado, engenheiro civil e tem plenas condições de nos representar muito bem. Tem cacife e bala na agulha para exercer a função. Carlos Batata é um veterinário com amplo conhecimento da pecuária regional e pernambucana, além de profundo conhecimento do ambiente legislativo por já ter estado lá, por três vezes. Já Fernando Rodolfo é um radialista, jornalista e apresentador de TV TOP de LINHA. Seria uma dádiva para todos nós tê-lo no Parlamento Federal. Eu mesmo me sentiria altamente satisfeito e muito bem representado, até porque depositarei meu voto nele. Agora, se você tem como opção para estadual Álvaro Porto, faça o contrapeso e que dê preferência a esses três federais para o voto sair casado em prol de Garanhuns e região.
Já no terreno para deputado estadual destaca-se o nosso conhecido Audálio Filho, um vereador que engrandece Garanhuns e que vem fazendo um trabalho digno de aplausos no legislativo municipal, possuidor de um talento privilegiado e grande abnegação para as tarefas que se propõe a fazer, além de carregar uma grande bagagem cultural em seu vasto currículo. Já Sivaldo Albino dispensa comentário por ser um tarimbado e incansável defensor no tocante as carências de sua Garanhuns e um experimentado parlamentar nas lides políticas que há cerca de 20 anos já está na rodagem. Os outros pretendentes como o Professor Jaílton, a doutora Claudomira e o policial/bombeiro Damásio são gente da melhor procedência, pessoas conceituadas perante à sociedade e que vivem de paz com a vida, sendo que algum dos candidatos possui viés religioso (tementes a Deus) e com plena condições de muito bem nos representar na Casa Joaquim Nabuco.
É preciso deixar bem claro que não é só ser REGIONALISTA ou LOCALISTA votar no candidato da terra e depois deixar pra lá, não!!! Mas qual, afinal, é a responsabilidade de quem está na outra ponta do processo eleitoral, o eleitor? Qual é a diferença de um voto a mais ou voto a menos, não é mesmo? Pois saiba que cada voto conta e os eleitores não podem fugir de sua grande responsabilidade. Os deveres dos eleitores vão muito além do simples ato de votar a cada dois anos. Vamos ser BAIRRISTAS, sim!!! Mas com critérios, pois essa tal responsabilidade advém da fiscalização, do acompanhamento e da observação. Ou seja, ficar de olho!!!
O trabalho do eleitor não acaba depois das eleições. Afinal de contas, as eleições são apenas uma primeira etapa de um longo ciclo, que se repete a cada dois ou quatro anos. Após as eleições, você, eleitor, deve assumir o papel de cidadão e acompanhar como também fiscalizar o trabalho de seus representantes, especialmente aqueles que ajudou a eleger. Lembrem-se: nesta eleição de 2018 vamos fazer um esforço concentrado para votarmos somente em candidatos da terra. Vamos nos ater na seguinte tese: Precisamos nos libertar das amarras desses forasteiros deputados Copa do Mundo para mudarmos o ritmo dessa cidade e da região do Agreste Meridional. Mãos à obra e juízo, pois, fato dessa natureza, só depende de nós!!!