Um comunicado divulgado pelo Bispo Dom Paulo Jackson traz ao conhecimento de todos os fiéis católicos, às Orientações Diocesanas sobre o Protocolo de reabertura das Igrejas, Templos e Santuários que acontecerá a partir do dia 1º/08/2020.
DIOCESE DE GARANHUNS
ORIENTAÇÕES PRÁTICAS REABERTURA DAS IGREJAS AOS FIÉIS
O Governo do Estado de Pernambuco autorizou a reabertura gradual das igrejas, santuários e capelas, no Agreste, com a possibilidade de participação de fiéis. A Diocese de Garanhuns, como já comunicado, decidiu que só o fará no próximo dia primeiro de agosto, quando acontecerá a Missa dos Santos Óleos, na Catedral, com a presença do Clero Diocesano e representações das seis paróquias da cidade de Garanhuns. Para guiar o processo de reabertura, damos as seguintes orientações:
1. Capacidade: No que concerne ao número de fiéis, nas celebrações de quaisquer sacramentos ou sacramentais devem obedecer ao máximo de 30% da capacidade do templo.
2. Grupos de risco: Pessoas idosas, gestantes, pessoas com doenças crônicas ou comorbidades e crianças ate 10 anos ainda devem acompanhar a celebração pelos meios de comunicação social. Os sacerdotes e diáconos que são do grupo de risco tenham também especial atenção.
3. Horários de Missa: Onde for possível, aumente-se a quantidade de Celebrações Eucarísticas, especialmente no sábado e no domingo. Dê-se boa publicidade a esses novos horários.
4. Agendamento: Cada paróquia, santuário o capela tem liberdade de organizar o seu critério de agendamento, podendo-se, para isso, disponibilizar algum número telefônico. Atente-se para que não sejam as mesmas pessoas a terem acesso sempre ás celebrações.
5. Equipes: Organizem-se equipes de acolhida e de higienização dos templos, antes e depois de cada celebração.
6. Ventilação: Onde for possível, de-se prioridade as celebrações campais ou em lugares mais abertos. Nos templos, as janelas devem estar sempre abertas.
7. Termômetro: Na entrada de cada templo, haja alguém medindo a temperatura de cada participante da celebração. Não se permite a entrada de alguém em estado febril.
8. Máscara: O uso de máscara é obrigatório durante a celebração, exceto para o presidente, para aquele que vai proclamar o Evangelho, naquele momento, e na distribuição da Eucaristia, para os que vão recebê-la
9. Higienização das mãos: Antes de sair de casa, o fiel deve lavar bem as suas mãos com água e sabão. Na igreja, facilite-se o uso dos banheiros, com água, sabão e papel toalha. Disponibilize-se álcool 70% em todas as entradas da igreja. Cada pessoa, inclusive, pode criar o hábito de sempre levar álcool em gel consigo. Também os ministros, ordenados ou não, lavem bem as mãos antes da celebração e as higienize com álcool 70% antes da distribuição da Eucaristia.
10. Distancia. Obedeça-se a distancia de 1,5m entre os participantes, exceto se eles habitarem na mesma casa. Para facilitar a distribuição dos espaços, sejam afixados adesivos nos bancos ou cadeiras, sinalizando os locais disponíveis. Também nos corredores, sejam afixados adesivos no chão para orientar a fila da comunhão. Outra possibilidade é que a comunhão seja distribuída junto aos bancos, para evitar aglomeração.
11. Cuidados especiais. Os microfones sejam individuais, se for possível. Caso contrario, que eles sejam higienizados depois de cada uso. Evite-se o compartilhamento de objetos, como: bíblias, rosários, folhetos litúrgicos, etc. evite-se o uso de veste litúrgica, exceto se for pessoal. O sacerdote tenha máxima atenção com o cálice, a patena e as ambulas, deixando-os sempre cobertos. Descubram-se a patena e o cálice, um a um, somente no momento da formula da consagração, evitando-se, ao máximo, o perigo de gotículas sobre eles.
12. Beijo de reverência. Transforme-se o beijo do altar ou do livro em vênia profunda.
13. Saudação da paz. Continua suspensa a saudação da paz com contato físico.
14. Comunhão na mão. A distribuição da Eucaristia, por enquanto, só é permitida na mão.
15. Coleta. A coleta de donativos para a manutenção da comunidade seja feita somente no final da celebração, acompanhada de um canto, imediatamente antes da benção. Na saída da igreja, o fiel tem a possibilidade de novamente higienizar as mãos, já que o dinheiro pode ser um dos veículos transmissores do vírus.
16. Água benta. Nesse período, evitem-se os dispensadores ou a aspersão com a água benta.
17. Bebedouro. Não se utilize nenhum bebedouro que exige aproximação da boca com o ponto de saída da água.
18. Saída. Evite-se aglomeração na saída dos templos.
19. Desinfecção. Após a celebração, o templo deve ser desinfectado, fazendo-se atenção a não se usar produtos químicos que prejudiquem artefatos litúrgicos, especialmente aqueles de valor histórico, cultural e religioso. A limpeza dos sanitários também devem ser intensificada.
20. Intervalo. O intervalo entre uma celebração e outra deve ser suficiente para que se faça a desinfecção do templo.
21. Igrejas abertas. As igrejas continuarão abertas em horários adequados para a adoração e oração pessoal, como também para que as pessoas que não participaram presencialmente da Santa Missa possam receber a Santa Comunhão.
22. Cartazes. Cartazes com orientações a respeito das medidas de prevenção e controle da Covid-19, bem como das regras para o funcionamento dos templos religiosos, podem ser afixados em pontos estratégicos e visíveis.
23. Reuniões. Ainda permanecem suspensas as grandes reuniões de grupos pastorais, movimentos e serviços. Reuniões menores podem acontecer, desde que se sigam as instruções sobre a distancia e a capacidade de cada ambiente. A catequese, em todos os níveis, por enquanto, ainda continua suspensa.
24. CNBB. Para a realização dos demais sacramentos, além da Eucaristia, os sacerdotes e diáconos consultem as orientações emanadas pela CNBB.
Garanhuns, 17 de julho de 2020.
Dom Paulo Jackson Nóbrega de Souza
Bispo de Garanhuns