Farmacêutica afirma que hábito é comum, mas perigoso
Em quase todos os lares tem sempre uma caixinha de remédios, alguns mais populares, que se compram nas farmácias sem receita, e outros mais complexos, quando é exigida receita médica, a exemplo dos antibióticos. Quando não há o consumo completo da caixa, acabam guardados juntos com os outros. Aí é que mora o perigo, grande parte da população faz uso destas medicações sem controle e responsabilidade.
A farmacêutica da UPAE Garanhuns, Danielle Leonel, alerta para o perigo da automedicação: "Toda dor ou doença tem um tratamento específico, e somente um médico pode receitar o medicamento e a dosagem a ser consumida. O perigo da automedicação é fazer com que a pessoa tome medicamentos que não resolvam o caso e que podem até piorar a situação do paciente, ainda mais em dosagens que, nos casos mais graves, podem até levar a óbito." - Afirma a profissional, que complementa. "Muitas pessoas não observam nem data de validade, comparam doenças e medicam familiares, amigos e vizinhos".
A Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS) e o IMIP promoveram recentemente a 8ª Campanha de Incentivo ao Uso Racional de Medicamentos, quando farmacêuticos, estudantes e residentes atenderam gratuitamente à população na Praça da Santa, no IMIP, na capital pernambucana, e esclareceram dúvidas sobre os riscos da automedicação. Uma pesquisa do Conselho Federal de Farmácia, através do Instituto Datafolha, constatou que a automedicação é comum na vida de 77% dos brasileiros, ou seja, quase oito em dez pessoas tomam medicação, que deveria ser prescrita, sem receita médica.
FARMÁCIA DA UPAE GARANHUNS
Além de Danielle Leonel, a UPAE Garanhuns também conta com outra farmacêutica, Maryanne Monteiro, e a equipe de auxiliares de farmácia: Magda Ferreira, Jonas Monteiro, Mikael Cristiano, Daniel Maciel e Lillyan Kellen. A farmácia da UPAE é exclusiva para dispensação de medicamentos e demais materiais hospitalares para todos os setores da unidade, a exemplo de exames, enfermaria e bloco cirúrgico.