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domingo, 6 de julho de 2014

Investimentos em parques eólicos somam mais de R$ 3 bilhões no Agreste e Sertão de Perambuco

O empreendimento esta em fase de implantação nas cidades de Caetés, Capoeiras, Iati, Paranatama, Pedra, Pesqueira, Poção, Saloá e Venturosa.

Pernambuco 247 – Com o objetivo de aumentar a produção de energia eólica no Estado, 30 parques estão em fase de projeto ou construção, e cinco em fase de operação em Pernambuco, localizados em 14 municípios. Ao todo, os empreendimentos somam mais de R$ 3 bilhões. Quando todos estiveram operando, terão capacidade para gerar mais de 800 Megawatts (MW), segundo o secretário executivo de Gestão do Desenvolvimento da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (SDEC), Roberto Abreu e Lima.

"Hoje temos torres sendo fabricadas com alturas entre 80 e 100 metros. Diante disso, novas medições foram feitas e foram encontradas boas jazidas de vento em Pernambuco. Além disso, o Estado possui uma boa malha de transmissão, o que facilita e reduz o custo das empresas para interligar os parques às linhas já existentes", afirma o dirigente.

No Complexo Industrial Portuário de Suape, que fica no Grande do Recife, fazem parte do polo de equipamentos eólicos a Impsa, fabricante argentina de aerogeradores; a espanhola Gestamp, que produz torres; e a dinamarquesa LM Wind Power, que fabrica pás. Os três empreendimentos somam um aporte de R$ 422 milhões, gerando 3,3 mil empregos diretos. Está prevista, ainda, a instalação de uma fábrica de flanges, fechando a cadeia produtiva das grandes peças.

"Além dos empregos gerados na fase de instalação, teremos a geração de empregos também na fase de manutenção desses parques. Além disso, eles estão sendo instalados em terras privadas, pertencentes a pequenos produtores rurais, que vão receber royalties pela instalação das torres", afirma Abreu e Lima.

De acordo com o secretário, pelos preços de mercado, cada família chega a receber em média entre R$ 2 mil e R$ 3 mil por cada torre instalada em suas terras, por um período que varia de 20 a 25 anos. Outro aspecto positivo destacado pelo dirigente é que esses parques são capazes de movimentar toda a economia dos locais onde são instalados.

Levantamento feito pela SDEC mostrou que os parques em operação estão situados nos em Gravatá, Macaparana e Pombos, no Agreste, região onde estão sendo projetados ou em fase de construção empreendimentos nas cidades de Caetés, Capoeiras, Iati, Paranatama, Pedra, Pesqueira, Poção, Saloá e Venturosa (A). No Sertão, serão beneficiados os municípios de Araripina e Tacaratu.

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