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quinta-feira, 21 de abril de 2016

Caminhões pipa estão retirando água irregularmente da barragem Gurjão, em Capoeiras


Depois de permanecer em colapso total durante cerca de um ano, devido a falta de chuvas na região, a barragem Gurjão, que abastece os moradores de Capoeiras e Caetés, voltou a acumular um pouco água nas trovoadas do mês de janeiro de 2016, e desde então, a COMPESA voltou a abastecer  com água nas torneiras, os consumidores das duas cidades. A água acumulada é pouca, Capoeiras e Caetés são abastecidas uma vez a cada quinze dias, mesmo assim, moradores da região do Gurjão informam que caminhões pipas estão retirando água da barragem diariamente; fato que tem provocado preocupação na população que teme que o manancial volte a secar rapidamente. Eles pedem que o Ministério Público interceda para proibir a capitação por caminhões pipa, que poderiam ir buscar águas em locais onde o produto não esteja tão escasso como no Gurjão.

Na semana passada moradores vizinhos da barragem Gurjão telefonaram para a Rádio Jovem Capoeiras FM relatando que caminhões pipa voltaram a captar água no manancial; também ouvimos alguns moradores daquela região que confirmaram a informação. Segundo servidores da COMPESA na cidade de Capoeiras, o problema já foi comunicado a Gerencia Regional da Companhia, em Garanhuns.

Segundo a COMPESA, com as trovoadas de janeiro, a barragem Gurjão acumulou 30% da sua capacidade, água que no regime de racionamento: apenas uma vez a cada quinze dias como vem ocorrendo, seria suficiente para abastecer as duas cidades durante um ano. Mas agora com a retira de água por caminhões pipa particulares, o medo é que a barragem volte a secar antes da chegada de novas chuvas.

Entre 2014/2015, antes de entrar em colapso total, o problema da retirada de água da barragem Gurjão foi parar no Ministério Publico de Pernambuco, que através do Promotor de Justiça da Comarca de Capoeiras Dr. Réus Alexandre Serafim, proibiu a retirada de água da barragem por caminhões pipa; antes disso, a Justiça havia determinado a apreensão de motor bombas que captavam água irregularmente do manancial para abastecerem fazendas e irrigar plantações; o que na época causou revolta em algumas pessoas que invadiram e incendiaram a Estação de Captação de água da COMPESA, localizada no Gurjão; o fogo destruiu motor bombas e outros equipamentos. A policia não descobriu quem foram os responsáveis por atear fogo na Estação.

2 comentários:

  1. rodrigo4/22/2016

    Vamos fazer alguma coisa.tomara q as autoridades do nosso município resolvam a questão o quanto antes.

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  2. Anônimo4/22/2016

    Mesmo com Água no açude moro na Rua próximo a rodoviária e passa até 20 dias sem chegar Água, só chega a conta. isso é absurdo.

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