Foto de arquivo: Diário de pernambuco
Reportagem publicada neste final de semana pelo jornal Folha de São Paulo e reproduzida pelo jornalista Paulo Henoque Amorim, no seu blog Conversa Afiada, mostra a falência do "Pacto Pela Vida", programa de combate a violência do pelo Governo de Pernambuco. A reportagem afirma:
"Dez anos após lançar um programa premiado com a meta de reduzir assassinatos, Pernambuco fechou 2017 com sensação espalhada de insegurança, do litoral ao sertão, e uma disparada recorde desde então de mortes violentas.
No ano passado, houve 5.427 homicídios em território pernambucano, alta de 21% em relação ao ano anterior.
A quantidade ultrapassou, pela primeira vez em uma década, a marca registrada em 2007, quando a gestão do governador Eduardo Campos (PSB), morto em acidente aéreo em 2014, implantou a ação batizada de Pacto pela Vida, para diminuir a violência.
O projeto apostava na integração das polícias para melhorar a investigação, bônus aos agentes que resolvessem mais crimes e participação popular na criação de políticas públicas de prevenção e de combate à criminalidade. A meta era reduzir os homicídios em 12% ao ano.
Ainda naquela ocasião, foi criada a primeira delegacia especializada na resolução de homicídios. O Estado foi dividido em 26 áreas, e os responsáveis eram cobrados em reuniões semanais com Campos.
Em seis anos, as mortes violentas caíram 32%. Desde 2013, no entanto, houve uma escalada de criminalidade —e os homicídios saltaram 75% desde então, deixando Pernambuco mais violento do que antes do programa".
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