Criar e aprovar leis para melhorar a vida dos munícipes; e, não só: nomear ruas, distribuir aleatoriamente títulos de cidadão e, reajustar o próprio salário. Fiscalizar contratos e licitações municipais. Tomar conhecimento de todos os gastos realizados pela municipalidade e divulgar-los à população. Os vereadores deveriam ser os olhos do povo ao menos durante 08 horas diárias de segunda a sexta-feira, fiscalizando e sugerindo ações. Fazendo jus aos altos salários que recebem.
Algumas pessoas afirmam que não votam em vereador porque estes nada fazem; outras, que votam para ajudar a um parente ou amigo; e tem ainda, os que votam em quem paga mais. É bom que essas pessoas saibam que não é atribuição do vereador, dá remédios, cestas básicas, vale gasolina, bolas e ternos de futebol, ou qualquer outro tipo de agrado aos eleitores; bem como, a Câmara de vereadores não é local para empregar o parente bonzinho ou necessitado.
Essa distorção deve-se em parte, a alguns vereadores que só pensam no próprio bolso e/ou no status que o cargo lhes traz; e, que compram votos e, que se vendem por ninharias. Muitas vezes legislando em causa própria. Outro fator é o tempo que os mesmos passam trabalhando, alguns, não mais do que “quatro horas por mês”, já que as reuniões nas Câmaras de vereadores só acontecem uma vez por semana.
O assistencialismo é vicioso e corrompe a sociedade; perpetuando os políticos inescrupulosos no poder e os cidadãos na miséria e ignorância.
Votarmos em propostas e, elegermos pessoas que ao menos conheçam as atribuições de um vereador: que se preocupem com o bem estar do povo, e menos com o próprio bolso.
Precisamos aprender a votar.
Este texto, escrevi para o extinto jornal "Arthropole", edição de agosto de 2008
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