A Receita Federal aponta que o empresário pernambucano Apolo Santana Vieira, suspeito de operar propinas para o PSB e um dos supostos donos do avião que caiu em 2014 matando o ex-governador Eduardo Campos (PSB) e então candidato à Presidência da República, não possuía bens em seu nome, apesar de ostentar uma vida de luxo e movimentar milhões em suas contas bancárias. O relatório faz parte da Operação Blackout, 38ª fase da Operação Lava Jato. O empresário negocia um acordo de delação premiada junto ao Ministério Público Federal.
"A maior parte dos bens declarados por Apolo Santana Vieira é de cotas de participação nas empresas que é sócio e de planos de previdência. Não há veículos nem imóveis declarados em seu nome", ressalta o relatório da Receita. Segundo o jornal o Estado de São Paulo, um outro documento aponta que "grande parte de seus bens estariam em nome de suas empresas ou em nome de terceiros".
"Os veículos de luxo que ele e sua família utilizam e mais uma lancha de 46 pés, todos em nome de suas empresas, estariam avaliados em cerca de 5 milhões de reais. O apartamento onde residiria atualmente está avaliado em cerca de R$ 3 milhões", destaca o relatório.
Apolo Vieira foi preso junho do ano passado dentro da Operação Turbulência. Além dele, outras quatro pessoas são acusadas de participação em um esquema de lavagem de dinheiro que teria movimentado mais de R$ 600 milhões
Brasil247/Pernambuco
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