Um jumento, cabo eleitoral, foi assassinado a tiros de revólver e cacetadas, na semana passada, na cidade de Caetés.
A notícia parece piada, mas não é. A atrocidade cometida contra o animal que já foi símbolo da força do povo Nordestino chama a atenção pela brutalidade e, motivo do crime. O proprietário do jumento é eleitor do candidato, a deputado estadual, “Zé da Luz”, e transformava o jegue numa espécie de cabo eleitoral ambulante. Com fotos de Zé da Luz, Ana Arraes e Eduardo Campos coladas pelo corpo, o jegue era motivo de brincadeiras e chacotas quando passava pelas ruas de Caetés, terra natal do presidente Lula.
Usado diariamente para puxar uma carroça, e assim, ajudar na subsistência do seu proprietário, o animal foi encontrado morto a tiros de revólver e pauladas na cabeça. O crime ocorreu na madrugada. Provavelmente, algum cabo eleitoral, que pensa menos do que um jegue não gostou da concorrência, e deu cabo à vida do coitado do animal, deixando seu proprietário sem sua única fonte de renda.
Não se sabe se o cabo eleitoral assassino do jegue, em Caetés, vota a favor ou contra Zé da Luz e Eduado Campos. Mas, uma coisa é certa: O jegue que morreu merece mais o nosso respeito, do que o “jegue” que matou.
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