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quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Depoimentos de sobreviventes e familiares da tragédia em Buique.

A cidade de Buíque, no Agreste de Pernambuco, nunca mais será a mesma depois da tragédia que deixou 34 moradores mortos. O repórter, Andersom Melo, da TV Asa Branca esteve em Buíque e ouviu depoimentos comoventes de amigos e familiares das vitimas contando suas tristezas e alegrias. 
 
Em busca de melhorias para suas vidas e das suas famílias, o grupo de trabalhadores voltava do estado do Mato Grosso do Sul, com destino a Buíque, após temporada trabalhando no corte de cana. O ônibus em que viajavam foi atingido por uma carreta na BR 116, e 34 trabalhadores morreram.
 
Pais e mães que perderam seus filhos, esposas que perderam seus maridos, filhos que de uma hora para outra ficaram sem seus pais, e amigos que perderam amigos... Hoje, órfãos dos seus entes queridos, Buíque chora com tristeza as perdas humanas, os seus filhos.
 
Veja alguns depoimentos de sobreviventes e familiares, ao repórter da TV Asa Branca: 





Um horror. O Acidente deixou tantos filhos sem pai. Tantas mulheres sem maridos. Tantos pais sem os filhos. Nós não tínhamos nada separado. A roça era uma só. Ele me ajudava em tudo. Eu o criei no cabo da enxada. Quando cresceu, ele formou família. Como por aqui, não tem como arrumar serviço, ele teve que partir”. O relato é de um homem que perdeu um filho e um neto de forma trágica. João Monteiro da Penha.


A mulher do filho de seu João, Ekitéria da Silva Monteiro, resume a tristeza em uma frase. “Melhor estaria se ele estivesse aqui comigo. Mesmo sem ganhar sequer ‘um conto’. Eu queria era que ele estivesse em casa”.
 






Rafael dos Santos foi um dos sobreviventes. Ele tinha planos para o dinheiro que tinha ganho nos últimos meses. “Esses meus planos dependiam também das minhas coisas que estavam na mala do ônibus. Mas, agora tem que trabalhar de novo para conseguir tudo que perdi”.
 
 



A mãe de Rafael dos Santos, Rita Ferreira, está aliviada por vê o filho vivo. “Graças a Deus. Eu abraço ele toda hora. Sempre que eu posso eu fico perto dele. Abraçando e beijando. O que eu puder fazer pelo meu filho, eu faço. Mas, não deixo ele voltar para lá”.

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