Foto: Adriano Monteiro |
A disputa pelo Governo de Pernambuco vem ganhando ares de uma guerra iminente. De um lado, o senador Armando Monteiro Neto (PTB), que lidera as pesquisas de intenção de voto e cuja candidatura tem o apoio do PT e consequentemente o apoio da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Do outro lado, o ainda desconhecido do eleitorado e ex-secretário da Fazenda Estadual, Paulo Câmara (PSB), que tem o ex-governador e presidenciável Eduardo Campos como seu maior cabo eleitoral para cumprir a missão que lhe foi confiada: ganhar a eleição para governador e assegurar a continuidade do legado de Campos.
Considerado um quadro técnico por excelência, o economista Paulo Henrique Câmara, nunca disputou um cargo público eletivo. De perfil discreto, ele é considerado um dos homens de confiança de Campos e assumiu, ao longo dos dois mandatos do ex-governador, os cargos de secretário de Turismo e da Fazenda. A sua indicação foi bem recebida pelos fazendário estaduais, uma vez que é auditor concursado da categoria, uma das mais politizadas do Estado.
O seu adversário, o senador Armando Monteiro, tem levado, pelo menos aparentemente, uma certa vantagem. Eleito três vezes deputado estadual, em 2010 Armando foi eleito o senador mais votado do Estado, com mais de 3,1 milhões de votos, na chapa liderada pelo então aliado Eduardo Campos e que também era composta também pelo senador Humberto Costa (PT).
Liderando as pesquisas de intenção de voto – Armando possui a menor taxa de rejeição entre os colocados na disputa pelo Palácio do Campo das Princesas e figura com 39% das intenções de voto, segundo pesquisa feita pelo Instituto Maurício de Nassau em parceria com o Jornal do Commercio, contra apenas 12% do adversário Paulo Câmara -, o senador vem conseguindo apoio politico em torno da sua postulação. Esta força é evidenciada, segundo a pesquisa, na liderança da sua candidatura em todas as regiões do Estado.
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