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Apaixonado pelo universo das letras desde a infância, o advogado catarinense Mauro Felippe enveredou pelo universo da literatura já na maturidade quando em 2014 teve um estalo que o fez pensar em lançar um livro como um troféu pessoal por duas décadas de carreira na área jurídica. Contudo, sua primeira produção estava longe de aproximar sua realização com a advocacia e totalmente direcionada à poesia. “Então, lancei o meu primogênito ‘Nove’ e no mesmo ano participei da 24ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, considerado o maior encontro literário do País e um dos mais importantes do mundo. E, inesperadamente, sem qualquer ambição, esse livro vendeu muito bem em todos os estados brasileiros. Aquilo que eu jamais havia sonhado se tornou um negócio sério”, comemora o escritor.
De lá para cá, já lançou o “Ócio” e “Espectros” (ambos de 2015) na qual trabalha distintamente e respectivamente suas inquietações e olhares sobre a condição humana, e a realidade (de maneira reflexiva, crítica e existencialista) e reflexões sobre os sentimentos humanos. No primeiro caso, o “Ócio”, essas inquietações e olhares se apresentam na forma de poemas que vieram para seu autor em frações de segundos e outros que foram sendo maturados com o tempo, mas que trazem a cada leitura, em um ou em outro caso, uma conclusão diversa da anterior. Em “Espectros”, o autor reuniu poesias e crônicas que nasceram de ensaios constantes sobre a realidade (de maneira reflexiva, crítica e existencialista) e reflexões sobre os sentimentos humanos, alguns inspirados em autores famosos e suas obras eternizadas. E o resultado disso tudo é a propagação de fãs dos seus escritos que ultrapassam em pouco tempo mais de 135 mil curtidas nas redes sociais. “Nunca imaginei que meus poemas fossem agradar tantos leitores. Até hoje, ainda não mensurei o tamanho de tudo isto. Resta-me, apenas, o sincero agradecimento a todos”, acrescenta Mauro, original de Urussanga (pequena cidade de Santa Catarina).
Agora com o novo trabalho, intitulado “Humanos”, o autor reúne novos poemas reflexivos que chegam sem hora marcada e quase prontos, segundo ele, em seus pensamentos, numa constante produção criativa, que poderá ser melhor conhecida e apreciada pelo público, de 6 a 15 de outubro de 2017, dentro da XI Bienal Internacional do Livro de Pernambuco, que acontece no Pavilhão do Centro de Convenções de Pernambuco. “A literatura sempre fez parte do meu convívio familiar. Fui muito incentivado pelos meus pais desde criança e até hoje. Somos de uma família que lê muito, principalmente grandes temas literários”, menciona.
Com o tema “Literatura, Democracia & Liberdade ”, a XI Bienal Internacional do Livro de Pernambuco homenageia os escritores Fernando Monteiro (vencedor do I Prêmio Pernambuco de Literatura com o romance "O livro de Corintha") e Lima Barreto (in memoriam), o aclamado autor de clássicos de nossa literatura como “Triste fim de Policarpo Quaresma” (1915) e “Clara dos Anjos” (1948), que se tornou uma das principais vozes da população destacando as grandes injustiças sociais e fazendo críticas ao regime político da República Velha. Desta forma, a temática da XI Bienal figura como mais do que oportuna e sua agenda promete ser rica de atividades para os mais distintos públicos e destacando as mais variadas vertentes do universo da leitura, as quais estarão distribuídas não só no Artists’Alley e na Plataforma de Lançamento como também nas incontáveis mesas de debates, palestras, recitais, oficinas e muito mais. Com o incentivo do Funcultura e os apoios da CBL – Câmara Brasileira do Livro, MEC, Fundação Joaquim Nabuco e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, Editora Massangana e da UBE, a Bienal Internacional do Livro de Pernambuco 2017 é realizada pela Cia. de Eventos em parceria com a Ideação.
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