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segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Médicos brasileiros não querem trabalhar com pobres, diz Estudo da USP

"É claro que a editoria da Folha não chamaria a atenção para o que na verdade é o central do problema, mas tá ali, bem expresso no conteúdo da própria"

“Só 3,7% querem atuar exclusivamente com Medicina da Família e 66,2% dizem que não desejam atuar na atenção primária. Dados são da pesquisa da USP e Conselho Federal de Medicina.”

“O perfil atual de alunos ainda é muito distante do perfil da população. A medicina é um curso de brancos e ricos.”(Extratos da Matéria da Folha que publico a seguir)

Dados inéditos de uma pesquisa com 4.601 graduados entre 2014 e 2015 mostram que só 3,7% deles desejavam trabalhar exclusivamente nesse setor, responsável pelo atendimento nas unidades de saúde.

Médicos Cubanos do Mais Médicos exerciam a medicina preventiva, visitando as famílias, inclusive nos rincões mais pobres. Agora com a saída dos médicos cubanos, veio o embuste: Médicos brasileiros se inscreveram em boa parte das vagas abertas pela expulsão dos médicos cubanos mas boa parte deste brasileiros nem se apresentou nas vagas para as quais se inscreveram, por que não querem atuar como “generalistas” e muito menos visitar famílias para fazer medicina preventiva, ou seja, evitar que as pessoas fiquem doentes antecipando-lhes o atendimento. Diferente de Cuba e de boa parte do mundo, aqui os médicos querem é ser “especialistas” em determinada área. E a razão esta expressa na frase de Mário Scheffer, autor do Estudo: Os formados vem de famílias brancas e ricas. Nem sabem o que é pobreza. Vivem num mundo a parte. Por isto nem sabem que a maioria da população é pobre e muito menos querem saber. Fiz este pequeno comentário introdutório para publicar a matéria da Folha sobre o tema. É claro que a editoria da Folha não chamaria a atenção para o que na verdade é o central do problema, mas tá ali, bem expresso no conteúdo da própria:

Aposta do Mais Médicos para atrair profissionais para as unidades de saúde, programas de residência em medicina da família e comunidade têm atualmente quase 70% das vagas ociosas.

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