Por Altamir Pinheiro
O espetáculo esportivo anual é um momento grandioso para toda Região do Agreste Meridional, não é à toa que potencializa a convivência e a socialização dos estudantes / atletas / desportistas / professores de educação física dos municípios envolvidos com o FAIR PLAY respeitando as regras das competições, oportunizando-os em busca da realização de um sonho através de vivência dos valores e práticas essências à vida e o esporte como um todo e um desses valores é a prática de exercícios físicos. Assim deveria ser, mas não é!!! O 51º jogos escolares do Agreste Meridional sobre o comando da Gestora da GRE está sendo uma bagunça generalizada; desorganização total e um descaso criminoso com os primeiros socorros dos respectivos atletas participantes do evento.
É preciso que a GESTORA DA GRE tome conhecimento que um evento esportivo desse porte que abrange duas dezenas de cidades de toda uma região exigem-se cuidados diferentes, tais como segurança e primeiros socorros. a presença de enfermeiro ou profissional da saúde é um elemento importante e estratégico, que não pode ser tratado de forma indiferente, principalmente a presença de equipe médica com ambulância. A não adequação ao ordenamento jurídico pode resultar em suspensão do evento pelo poder público, por meio da Secretaria de Segurança Pública. Que sirva de exemplo e ainda há tempo para que o Ministério Público chegue junto e cobre o cumprimento da Portaria nº 1.139, como também a Resolução do Conselho Federal de Medicina nº 2012 que ressalta e regulamenta a presença de profissionais da medicina em eventos esportivos, pois, NADA DISSO A GESTORA DA GRE CUMPRIU!!!
A senhora gestora deveria se socorrer da Secretaria de Educação e ter providenciado uma assistência médica terceirizada ou exigir da Secretaria Estadual de Saúde que se fizesse presente nos dias do evento. Até porque, a tranquilidade de saber que qualquer pessoa que precise de socorro imediato será atendida com prontidão facilita o desempenho de todos os envolvidos. Já pensou se, durante os jogos, um atleta venha a entrar em óbito por falta de assistência médica ou primeiros socorros no local... De quem é a culpa?!?!?! Quem responderá criminalmente pela tragédia ocorrida?!?!?! Gestora, gestora... Vamos politicar menos e agir mais?
ESTE REPÓRTER CONVIDOU UM VETERANO DESPORTISTA SEU AMIGO, DE GRANDE EXPERIÊNCIA EM COMPETIÇÕES ESPORTIVAS EM GARANHUNS E REGIÃO, PARA FAZER UM RELATÓRIO DE FALHAS REVELADAS EM TODAS AS MODALIDAS APRESENTADAS ATÉ AGORA NA 51º JOGOS ESCOLARES. DURANTE DOIS DIAS ACOMPANHAMOS AS MODALIDADES ESPORTIVAS, EIS AS FALHAS QUE DETECTAMOS NA DESORGANIZADA COMPETIÇÃO SOB A DIREÇÃO DA GESTORA DA GRE QUE DEU UMA AULA DE INCOMPETÊNCIA A TODA PROVA EM TODA COMPETIÇÃO:
--A BANDALHEIRA É GERAL E IRRESTRITA: - As equipes entram em quadra com a roupa sem a logomarca da escola ou o nome do educandário as quais representa desrespeitando por completo o regulamento;
--ESCULHAMBAÇÃO GENERALIZADA: - Técnicos ou responsáveis pelas suas respectivas escolas entram nos recintos das competições sem a mínima identificação, muitos deles vestindo camisas de clubes pernambucanos como Náutico, Sport e Santa Cruz;
--DISCRIMINAÇÃO NAS ENTREGAS DE MEDALHAS: - O atleta treina o ano todo para determinada competição e quando é decidido o título por W.O. A medalha não é entregue porque a direção da GRE proibiu entregar medalhas para o vencedor por W.O. (alegando contenção de despesas), frustrando por completo o atleta que treinou o ano inteiro;
--FALTA DE SEGURANÇA ABSOLUTA: - As desavenças naturais entre atletas criando um rebu desgraçado(empurra-empurra) só é sanado 20 ou 30 minutos depois da paralização, quando a polícia é acionada para se fazer presente evitando prolongamento do tumulto;
--DESLEIXO TOTAL: - Atletas tendo convulsões e sendo socorridos pelos próprios técnicos e colegas jogadores ou mesmo sofrendo contusões semi-graves, inclusive com suspeita de fraturas, sequer há MACAS para levá-los até um meio de transporte para chegarem ao hospital;
----DESINFORMAÇÃO GERAL: - Não há boletim informativo diário de todos os resultados e o próprio atleta não sabe se atingiu a meta, nota ou os pontos necessários para disputar os jogos escolares pernambucano. Técnicos, professores e profissionais da imprensa ficam feitos BARATAS TONTAS pedindo a um e a outro resultados da partida de futsal, do jogo de xadrez ou da luta de judô. Ou seja, uma verdadeira panaceia desvairada é a organização dos desorganizados 51º. Jogos escolares do Agreste Meridional, por pura incompetência e despreparo da Gestora da GRE e sua equipe de despreparados.
A gestora da GRE, que ultimamente se envolveu e vem se envolvendo em politicagem barata e perseguição as pessoas comissionadas sob o seu comando e que não jogam no time político dela, por isso não teve tempo de arregaçar as mangas para promover os jogos escolares regionais com a mínima organização possível ou dignos de um padrão razoável dentro de uma competição dessa magnitude que abrange uma gama de alunos de toda região. Na verdade, os 51º. Jogos escolares estão sendo ou vêm se tornando numa verdadeira bandalheira generalizada.
É preciso que essa gestora entenda de uma vez por toda, que a ORGANIZAÇÃO DE UM EVENTO ESPORTIVO é uma tarefa que exige tanto planejamento como organização e dedicação quanto qualquer outro, porém, com algumas particularidades. Para planejar uma competição esportiva que agrade as escolas, atletas e público, é necessário seguir alguns passos essenciais para o bom desenrolar da competição e sua chegada ao final com êxito total.
Espera-se que no próximo ano(52º. JOGOS ESCOLARES) haja maior dedicação por parte da GRE. Apesar de, em 2020 é um ano de eleições e a gestora deve estar com a sua cabeça política virada para fazer média com o seu deputado e bajulando o candidato do governador nas eleições municipais. Espera-se que, em 2020, nos Jogos Escolares do Agreste Meridional: O Corpo de Bombeiros e Ministério Público cheguem juntos dando um chega pra lá na incompetente gestora da GRE(pelo menos no que diz respeito a organização esportiva) e que a ESTRUTURA ORGANIZACIONAL de uma jornada esportiva seja restabelecida como era antes, no tempo do gestor Paulo Lins.