A Fiat, por sua vez, retirou as tabelas de seu site e anunciou que vai produzir novas com preços menores após as medidas. “Em breve oferta com preços reduzidos”, diz a montadora, que tem expectativa de diminuir o preço do Mobi, que antes era anunciado a R$ 68.990, para abaixo de R$ 60 mil.
Em nota, a Volkswagen retirou os preços de sua página na internet e afirmou que as concessionárias estão prontas para aplicar os preços com redução. “A Volkswagen vai expandir a oferta e oferecerá bônus de até R$ 5.000 ou taxa zero aos seus clientes”, diz a montadora.
Outras empresas, como a Hyundai e a Jeep, já anunciaram preços novos: HB20 1.0 Sense de R$ 82.290 para R$ 74.290 e versão 1.3 Turbo do Renegade de R$ 125.990 para R$ 115.990. A segunda oficializou uma nova tabela com uma “redução relâmpago”, com preço fixado a um valor R$ 10 a menos do que o teto estabelecido pelo governo, de R$ 120 mil.
Outra montadora adotou a mesma estratégia, a Caoa Chery, que lançou uma nova opção do Tiggo5 sendo vendido a R$ 119.900. A empresa deve anunciar uma nova tabela nesta terça (6).
Os consumidores terão um desconto entre R$ 2 mil e R$ 8 mil na aquisição de automóveis, mas as montadoras devem aplicar tabelas próprias, com a soma dos descontos praticados no mercado atualmente. O Ministério de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic) inicialmente afirmou que a redução nos preços finais vai variar entre 1,5% e 10,96%.
Os benefícios serão concedidos até que sejam atingidos os limites de R$ 500 milhões para carros, R$ 300 milhões para ônibus e R$ 700 milhões para caminhões. Quando os créditos atingirem o montante, o programa será encerrado, mesmo que ocorra antes dos quatro meses previstos.
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