Zona rural de Capoeiras. Foto: Ivan Charles |
Pernambuco viverá em 2013 o segundo ano consecutivo de seca, com efeitos danosos para a população, mesmo que seja atenuada a partir de junho no Agreste e na Zona da Mata, como se prevê. A informação foi transmitida ao governador Eduardo Campos por técnicos do sistema nacional de meteorologia, reunidos nesta quinta-feira (21/03), na Sede Provisória do Governo, no Centro de Convenções.
“É a confirmação de uma situação que nos preocupa. O que nos resta é manter, e até intensificar, as ações de acompanhamento e de assistência à população atingida que já vêm sendo executadas”, disse o governador.
Para o governador, é importante aperfeiçoar os mecanismos que permitem à população manter suas atividades em convivência com as secas, um fenômeno natural previsível mas não evitável. “O primeiro momento agora é de continuar o que vem sendo feito: obras estruturantes, emergenciais, e uma grande preocupação para o uso da água nesse período. O Estado vai iniciar nesta sexta-feira (22) uma campanha de uso racional de uso de água. Temos de romper a cultura de apenas enfrentar a seca e construir uma cultura de conviver com a seca”, disse Eduardo.
A expectativa trazida pelos pesquisadores é de uma melhora no volume de chuvas esperado para a Região Metropolitana e Zona da Mata, podendo chegar também ao Agreste num segundo momento. O Sertão teve pequena melhora com relação ao mesmo período do ano passado, mas nada substancial.
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