O desembargador Eduardo Sérgio de Almeida tomou posse na Presidência do Tribunal Regional do Trabalho da 13ª Região (Paraíba) na tarde desta segunda-feira, 09/01/2017, em solenidade realizada no Centro Cultural Ariano Suassuna, no Tribunal de Contas do Estado, em João Pessoa. O cargo de Presidente foi transmitido pelo desembargador Ubiratan Delgado, que completou seu biênio administrativo e deixou a presidência do TRT13.
Eduardo Sérgio de Almeida é o filho mais velho do casal Euclides Almeida e Maria das Neves, e irmão de Aurélio, Roberto, Ana Cláudia e Junior Almeida, esse último o único dos irmãos que ainda mora na cidade de Capoeiras. O hoje desembargador presidente deu seus primeiros passos na vida escolar em sua terra natal, depois passou pelas bancas dos colégios XV de Novembro e Diocesano em Garanhuns. Em Recife se formou pela tradicional Faculdade de Direito de Pernambuco.
Doutor Eduardo atuou alguns anos como advogado do Hospital da Restauração na capital do Estado, também foi procurador da prefeitura do Recife até passar no concurso de juiz no Estado vizinho no final dos anos oitenta. Já como magistrado do TRT 13, foi juiz de algumas cidades, inclusive no Rio Grande do Norte, como Mossoró. A última cidade em que foi juiz foi em Itabaiana, quase na divisa com Pernambuco.
O novo presidente, desembargador Eduardo Sergio de Almeida, começou o discurso de posse lembrando que chega à Presidência do Tribunal após 40 anos de serviço público, iniciados quando passou a trabalhar, como advogado, na então Fundação de Ensino Superior de Pernambuco (Fesp), hoje Universidade de Pernambuco. Ingressou na magistratura trabalhista em 1987 em concurso público que aprovou, também, os hoje desembargadores Edvaldo de Andrade e Carlos Coelho, que já presidiram o TRT13.
Izabela Maia (esposa), Dona Maria das Neves (Mãe), e os filhos: Rafael e Mariana |
Destacou o momento de grave crise no país:
“Assumo a Presidência em momento de grave crise econômica, social e moral da sociedade brasileira, quando os recursos públicos destinados à manutenção dos serviços judiciais escasseiam; quando profundos cortes orçamentários ameaçam a continuidade da rápida prestação jurisdicional em geral, mas, sobretudo, ameaçam a Justiça do Trabalho em particular; no momento em que há uma orquestrada campanha com o objetivo de desacreditar a Justiça do Trabalho, para, desse modo, diminuir a já escassa proteção aos trabalhadores, propiciada pela legislação trabalhista e pelo seguimento do judiciário que a aplica”.
Finalizou falando dos desafios postos, mas com a certeza de que contará com a colaboração e apoio dos desembargadores, juízes e servidores da instituição.
“Tenho, porém, a sorte de suceder o Desembargador Ubiratan Delgado, que já enfrentou o brutal corte orçamentário que dificultou a sua gestão. Ele, porém, com criatividade, enorme esforço e luta tenaz, apoiado pelos colegas e pelos competentes e comprometidos servidores da casa, chegou a bom porto e encerra a sua administração de maneira exitosa”.
O desembargador capoeirense passa a partir de hoje a comandar aproximadamente 30 fóruns e mais de 70 juízes no Estado da Paraíba.
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