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sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Prefeito de Garanhuns é quem deveria ter sido o vice de Armando Monteiro

Por Altamir Pinheiro

Certa vez perante o potente microfone da Rádio Difusora de Garanhuns, frente a frente com  Armando Monteiro, perguntei-lhe: Senador, no que diz respeito a escolha do seu vice-governador é verdade que já foi batido o martelo pelo seu vice dos sonhos que é o prefeito de Garanhuns, Izaías Régis?!?!?! Ele achou graça, só que eu falei sério... POIS BEM!!! Dou um pirulito para quem me disser o nome do vice de Armando Monteiro nessa sua candidatura a Governador do Estado pela segunda vez  que se findou no último dia 7 de outubro, donde, ele foi esmagado pelas urnas...

Em conformidade com os princípios da densidade eleitoral, necessidade e razoabilidade, jamais  a chapa da coligação “PERNAMBUCO VAI MUDAR” poderia ter sido Armando Monteiro/Fred Ferreira. O candidato a governador foi engabelado pela família Ferreira de Jaboatão dos Guararapes e se rendeu ao nome imposto pelos protestantes daquela cidade da área metropolitana e por ser o maior colégio eleitoral do interior do Estado, Armando entendeu que  iria encher as burras, mas quebrou a cara!!! Jaboatão não é cidadelazinha do interior que o eleitor vota em quem o prefeito mandar, ora bolas!!!

Ao abrirem as urnas de Jaboatão, eis o resultado: Paulo Câmara 108 mil votos; Armando Monteiro obteve 83 mil. Uma diferença de 25 mil votos pró Paulo Câmara. Mas, quem é esse tal de FRED FERREIRA? É um jovem de 39 anos que ninguém nunca viu a cara dele e a Coligação Pernambuco Vai Mudar, procurou sempre escondê-lo por ser um zero à esquerda e um simples vereador do Recife que alcançou pouco mais de 14 mil votos na eleição de 2016 e não teve peso algum na chapa de Armando, muito pelo contrário: Perderam nas principais cidades da área Metropolitana como na própria Jaboatão e em Olinda, Paulista, Recife e tantas outras.

E o que dizer da votação de Armando Monteiro no Agreste Meridional? A chapa Armando/Fred perdeu numa ruma de cidades da região. Ganhou apertadamente em Garanhuns, São Bento, São João, Paranatama e com uma margem maior em Lajedo e Canhotinho. No restante perdeu de lavada por falta de um bom cabo eleitoral para ser seu representante legal numa região estratégica do Estado, como é o Agreste Meridional. Tudo isso  são fatos, e contra eles não há argumentos, apenas esperneio de quem se recusa a aceitar as evidências, que eram claras e objetivas: Izaías Régis vice-governador de Armando Monteiro.

O grande erro de Armando Monteiro foi ter se metido a ministro de Dilma quando não calculou as consequências e aí entrou numa fria: servindo a um governo sem a menor credibilidade e o senador se comportou alheio ao que estava acontecendo ao seu redor e ficou longe  de suas bases. Já naquela época era pra ter orientado o prefeito de Garanhuns a manter contato permanente com os prefeitos da área, encontros, reuniões e discutir as necessidades da região e se existia uma pessoa adequada para essa tarefa, chamava-se Izaías Régis, pois  tinha peso político/administrativo e muito cacife para comandar essa frente em nome de uma região.

Não está aqui se  debatendo achismos ou questão de gosto, mas o óbvio. Depois do Agreste Meridional seria a vez de outras regiões como o Agreste Setentrional  procurando-se  ajustar  a retórica às circunstâncias, sem alterar sua essência e assim por diante. Por fim, mas não menos importante, pergunta-se: Porque Izaías Régis não foi vice de Armando? Responde-se: por pura burrice!!! Aliás, em se tratando de campanha eleitoral o honesto homem público, Armando Monteiro é um jegue ao quadrado...

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