Na entrevista, a tucana, que se manteve neutra em relação à disputa presidencial, também disse que “o Brasil está muito dividido. Penso que o presidente Lula conseguiu agregar um discurso sobre o futuro, de unir o Brasil, e se pautou muito num olhar para as pessoas mais invisíveis”.
Em uma crítica indireta ao governo Jair Bolsonaro (PL), Raquel ressaltou que “o povo tem sofrido muito ao longo desse tempo, a pobreza aumentou. Sempre visitei [a população], fiz campanha abrindo a geladeira, destampando as panelas, e o que a gente viu foi a volta de um Brasil de fome e miséria”.
A governadora eleita também afirmou que irá “bater à porta do presidente” para assegurar recursos para Pernambuco. “Vamos buscar o presidente, que tenho certeza que não faltará a Pernambuco, apresentando projetos estruturadores para garantir que o nosso estado possa voltar a crescer. Com os projetos debaixo do braço, vou bater à porta do presidente para garantir recursos que nosso estado precisa, sendo certo de que contarei com apoio de grande parte da bancada federal e dos senadores”, destacou.
Questionada sobre qual será o posicionamento do PSDB no governo Lula, Raquel afirmou que a legenda terá que ser reconstruída “de baixo para cima”. O momento agora, conversei com Eduardo Leite [tucano reeleito no RS], é de reconstruir o partido de baixo para cima. O PSDB vai passar por um processo [de reflexão], sofreu ao longo dos últimos anos, diminuiu de tamanho, e agora é uma grande oportunidade de se reposicionar e voltar a crescer a partir do chão, dos nossos estados. A posição do PSDB ainda vai ser discutida no partido, [o presidente da sigla] Bruno Araújo chamou para uma conversa sobre o tema. O Brasil precisa estar unido para enfrentar o momento que a gente vive”, afirmou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente aqui!
Lembre-se: comentários com acusações, agressões, xingamentos, e que citem nomes de familiares de quem quer que seja, não serão publicados.
Opine com responsabilidade!