O número de evangélicos no Brasil aumentou 61,45% em 10 anos, segundo dados do Censo Demográfico divulgado nesta sexta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2000, cerca de 26,2 milhões se disseram evangélicos, ou 15,4% da população. Em 2010, eles passaram a ser 42,3 milhões, ou 22,2% dos brasileiros. Em 1991, o percentual de evangélicos era de 9% e, em 1980, de 6,6%.
Mesmo com o crescimento de evangélicos, o país ainda segue com maioria católica. Segundo o IBGE, o número de católicos foi de 123,3 milhões em 2010, cerca de 64,6% da população. No levantamento feito em 2000, eles eram 124,9 milhões, ou 73,6% dos brasileiros. A queda foi de 1,3%.
A queda do percentual de católicos é histórica, de acordo com o instituto. Até 1970, em quase 100 anos, a queda foi de 7,9 pontos percentuais: o número de católicos em 1872 (ano do primeiro Censo) representava 99,7% da população e passou a 91,8% em 1970.
O Nordeste ainda mantém o maior percentual de católicos, com 72,2% em 2010. Apesar de ser a região do país com maior concentração do grupo religioso, a população nordestina católica sofreu queda. Em 2000, o percentual era de 79,9%. No Sul, o IBGE também identificou redução do percentual de católicos, saindo de 77,4% para 70,1% nos censos de 2000 e de 2010, respectivamente.
do G1
Número de brasileiros em cada religião/Censo 2010
Religião População
Católica apostólica romana 123.280.172
Evangélicas 42.275.440
Espírita 3.848.876
Umbanda, candomblé e religiões afrobrasileiras 588.797
Outras religiões 5.185.065
Sem religião 15.335.510
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE)
Brasileiros, por sexo, em cada religião/Censo 2010
Religião Homens Mulheres
Católica apostólica romana 61.180.316 62.099.856
Evangélicas 18.782.831 23.492.609
Espírita 1.581.701 2.267.176
Umbanda, candomblé e religiões afrobrasileiras 269.488 319.310
Outras religiões 2.364.696 1.122.524
Sem religião 9.082.507 6.253.004
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE)
De noticias de Capoeiras, pois do Brasil já vimos ontem no Jornal Nacional.
ResponderExcluirQuerido anonimo fica um pouco difícil entender seu comentário, Capoeiras não fica dentro do Brasil?
ResponderExcluirSaiba que essa noticia é muito importante sim, afinal, fico muito feliz em saber que existia 9.082.507 homens (9.082.508, contado comigo) e 6.253.004 mulheres sem religião, e que em pleno o século XX! são desrespeitados todos os dias nas escolas que obrigam a reza do "pai nosso de cada dia".
Para ser mais claro, faço uso da fala de Alexandre de Moraes, ob. cit.(disponível em <> acessado em 30 de junho de 2012)
-- > Religião e cultura
O ensino religioso poderá, desde que sempre de matrícula facultativa, constituir disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental (CF, art. 210, § 1º). Ressalte-se que essa previsão constitucional deverá adequar-se às demais liberdades públicas, dentre elas a liberdade de culto religioso e a previsão do Brasil como um Estado laico.
Dessa forma, destaca-se uma dupla garantia constitucional. Primeiramente, não se poderá instituir nas escolas públicas o ensino religioso de uma única religião, nem tampouco pretender-se doutrinar os alunos a essa ou àquela fé.
A norma constitucional pretende, implicitamente, que o ensino religioso deverá constituir-se de regras gerais sobre a religião e princípios básicos da fé. Em segundo lugar, a Constituição garante a liberdade das pessoas em matricularem-se ou não, uma vez que, conforme já salientado, a plena liberdade religiosa consiste também na liberdade do ateísmo.
Em relação à cultura, a lei disporá sobre a fixação de datas comemorativas, inclusive feriados religiosos, de alta significação para os diferentes segmentos étnicos nacionais (CF, art. 215, § 2º). <--
O blogueiro está de parabéns por sua publicação, não é possível termos um desenvolvimento pleno sem que possamos discutir até questões religiosas em um ambiente que se reza a ignorância e intolerância religiosa em lugar de falso poder.
Arthur Schopenhauer.