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segunda-feira, 17 de maio de 2021

A dissonância cognitiva revela-se acentuadamente entre os ruminantes bolsonaristas

 Por Altamir Pinheiro


Pergunta-se, não obstante, o que danado vem a ser essa tal de Dissonância Cognitiva, hein? É nada mais nada menos  do que um transtorno mental onde a pessoa cria JUSTIFICATIVAS FALSAS para algo que ela inconscientemente sabe que é mentira. Ou seja, é uma auto contradição. A dissonância cognitiva é um termo cunhado pelo psicólogo norte americano Leon Festinger, que  no campo da  política ela se  manifesta quando uma determinada autoridade se comporta de forma irracional (Bolsonaro, por exemplo!!!). A teoria da dissonância cognitiva baseia-se na premissa de que a pessoa se esforça para manter a coerência entre suas cognições (convicções e opiniões). Quando uma pessoa tem uma crença sobre algo e age diferente do que acredita, ocorre uma situação de  dissonância, pois ela  é a contradição e uma das principais fontes de inconsistência no comportamento do ser humano. 


De um modo geral, o bolsonarismo não é um caso de fanatismo e sim de SAÚDE que podemos denominar de dissonância cognitiva. ou seja, a pessoa tem uma opinião sobre algo e age de outra forma. Quer dizer, sabe das maluquices  praticadas por Bolsonaro, mas não as admitem em hipótese alguma sendo capaz de ir às últimas consequências para defendê-las!!! No popular, isso quer dizer NÃO DÁ O BRAÇO A TORCER, mesmo estando errado... ilustrativamente, o sujeito é capaz de  atacar seu melhor amigo  que discorda  do seu MITO  e, se for preciso, não há nele a menor cerimônia de   acusar a maternidade em que a mãe do amigo deu a luz, mandando-o para a puta que pariu!!!  Saindo da esfera política e passando para exemplos da vida cotidiana é a mesma coisa de,  o indivíduo sabe que beber e dirigir são atos perigosos, no entanto mantém essa atitude, mesmo conhecendo os riscos.


Vejam o recado atualizadíssimo (a CPI do genocídio) dado pelo jornalista Josias de Souza a esse gado que sofre dessa doença: “Seguindo o rastro de provas que o capitão produziu  contra si mesmo durante a crise sanitária, a CPI já demonstrou a existência de um modelo vacinocida. Nele, a cloroquina era poção mágica contra a “gripezinha”, o brasileiro tinha de enfrentar o vírus de peito aberto, e a contaminação em massa levaria a uma imunização de rebanho que tornaria as vacinas desnecessárias. Deu, por hora, em 434 mil mortes”. Daí, percebe-se que, há caso que é tão estarrecedor que, entre nós, o Bolsonarismo parece ser mais um povo SEMITAS, donde, eles leem da direita para esquerda ou quem sabe estão fumando maconha estragada, só pode ser!!! 


Como se vê ou logo após a  condução genocida no Ministério da Saúde, o número de casos e mortes explodiu no colo do pançudo e bufão Pazuello. Eis o que dizem as estatísticas: quando se arranchou por lá em maio de 2020 eram, arredondando, 15 mil mortes e 220 mil casos de infecção. Ao ser demitido, 10 meses depois, eram 300 mil óbitos e 13 milhões de casos. Como afirma o jornalista  Weiller Diniz, na chacina sem precedentes o caos foi generalizado. Em Manaus, o desabastecimento de oxigênio matou brasileiros asfixiados, enquanto isso 70 milhões de doses do imunizante da Pfeizer foram desprezadas pelo governo federal, que nem sequer  deu respostas à empresa farmacêutica. O general também recuou, por subserviência acrítica, na compra de 46 milhões da vacina do Butantan. O general Pazuello foi rebaixado e humilhado pelo capitão para desfazer a compra. Saiu-se com um vexatório “um manda, outro obedece”. Se tivesse um mínimo de dignidade, deveria ter pedido baixa imediatamente.


Indo mais além, a desavergonhada  tentativa criminosa de se fraudar a bula da hidroxicloroquina, para mentir que o medicamento era eficaz contra o vírus,  claro que  já seria,  per si só, caso de polícia. Motivo para todos os envolvidos irem pro  olho da rua através de um chute na bunda. É algo tão inimaginável em um país minimamente sério que foge à lógica do cidadão comum, pois torna-se numa coisa enojante e vomitatória. A tentativa de alteração na prescrição da cloroquina é só um dos crimes perpetrados por um grupo marginal e inconsequente que tomou de assalto o setor de saúde. Como diz o jornalista Gilvandro Filho, o boicote à vacinação, levou o Brasil à rabeira do ranking mundial  como também o péssimo exemplo  que deveriam combater o mal, mas que o ampliam, promovendo aglomeração, incitando o (seu) povo a atacar a ciência e o isolamento social. Ou, ainda, quem desestimulou o uso da máscara, chamando-a de “coisa de marica”.


Tudo isso ora relatado, entra num ouvido e sai no outro por parte da vaqueirama bolsonarista que sofre de dissonância cognitiva. Para o vício da ignorância desses doentes, só a vacina do saber é capaz de eliminar  esse mal endêmico que o vírus dissemina. Pois bem, como ainda não inventaram lavanda  capaz de disfarçar certos odores, mesmo assim o Bunda Suja Bolsonaro se acha o reizinho cheirosinho do cercadinho arrodeado da sua boiada, donde, há gado demais para um pasto tão pequeno. Que fiquemos atentos, pois  lá na frente, tudo indica que vai faltar capim santo para o rebanho. Portanto, já passou da hora de um sonoro grito de alerta. Afinal de contas, lá estão quase 500 mil corpos estendidos no chão... Chega de carnificina gente, pois é preciso parar com esse genocídio e isso é  urgente, é pra já!!!

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