Por Altamir Pinheiro
Há quem diga, e as redes sociais estão alarmando que nessa sexta, sábado e domingo, sacos e mais sacos de dinheiro estariam inundando ruas, becos e vielas de Capoeiras. Grana estaria saindo dos bolsos de empresários de Garanhuns e São Bento do Una. As pessoas iriam se vender por 30 moedas, principalmente cabos eleitorais e eleitores descompromissados com o bem do seu município. Ainda bem que a Polícia Federal, Militar, Civil e a Promotoria Pública estarão de prontidão para impedir tal ato criminoso, pois têm elementos que se vendem fáceis, que negociam sua dignidade de cidadão por migalhas, isso acontece com o eleitor totalmente descompromissado com à sua cidadania, pois vende o seu voto esquecendo por completo o valor que sua dignidade representa perante tal sociedade à qual pertence.
No passado, o voto de cabresto em nossa região estava relacionado ao domínio direto, uma força de superioridade direta dos antigos proprietários de fazendas com os seus subordinados. Com o voto aberto, eleitores eram obrigados a votar em quem o grande CORONÉ quisesse, sujeitos à violência ou fiscalização de jagunços. Pelo que está se vendo nos dias de hoje, haveria, também, compra de voto, pois o dinheiro farto seria a moeda de troca, porém, graças as denúncias, as autoridades vão se fazer presentes para impedir tamanha sacanagem que é induzir o eleitor a votar por uma determinada quantia.
É bom que se diga, que não são apenas os pobres que veem o voto com descaso e enxergam o período eleitoral como oportunidade de ganhar um trocado. Os cabos eleitorais também estão interessados no assunto e preocupado com seus próprios interesses. Só que, nesses casos as negociações acontecem de outra forma. Ou seja, por baixo dos panos... Mesmo assim, aqui, fica dado o recado: comprar voto ainda é crime!!! POLÍCIA FEDERAL NELES!!! Até porque, eleitor que vende voto pode pegar quatro anos de cadeia. A infração está prevista no artigo 299 do Código Eleitoral.
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