Capa do livro publicado em 1921 |
As informações e o convite para o lançamento do livro sobre a hecatombe são do escritor e pesquisador do cangaço, o capoeirense Junior Almeida, ele que na semana passada lançou também na Academia de Letras de Garanhuns, seu mais recente livro: Lampião em Serrinha do Catimbau. Na ocasião, Junior Almeida dará palestra sobre o ‘fogo de Serrinha do Catimbau no ano de 1935.’
Ao meio dia, Adriano Carvalho e Junior Almeida darão entrevista na Rádio 7 Colinas FM.
A HECATOMBE DE GARANHUNS, POR JUNIOR ALMEIDA:
‘Era 14 de janeiro de 1917. No Recife o recém eleito prefeito de Garanhuns, coronel Júlio Brasileiro; deputado estadual; é assassinado pelo capitão Sales Vila Nova, em retaliação a uma "surra" de cipó de boi, supostamente a mando do coronel e que teve como vítima o algoz.
Os acontecimentos que se seguem imediatamente iriam chocar não só Pernambuco, mas todo o Brasil.
A viúva de Brasileiro; Ana Duperron Brasileiro; iria afirmar: "Não derramarei nenhuma lágrima, se as outras não derramarem. E só vestirei luto depois que as outras vestirem"...Ao final do dia seguinte, 15 de janeiro de 1917, dezoito pessoas mortas na cadeia pública de Garanhuns; o local para onde se deslocaram para sua própria segurança, acabou se tornando o cenário trágico de suas mortes. Sob o comando de parentes e correligionários do coronel Júlio Brasileiro uma malta de mais 100 homens, entre jagunços, pistoleiros e cangaceiros, invadiriam a cidade e cercariam a cadeia pública para perpetuar a dita vingança....’
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