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domingo, 31 de julho de 2022

Com recordes de público e de número de atrações, FIG 2022 chega ao fim

A 30ª edição do Festival de Inverno de Garanhuns (FIG 2022) fez a arte e a cultura pulsarem por toda a cidade num grande reencontro do público com o festival. Nos 25 polos montados este ano, mais de 850 contratações artísticas - envolvendo um universo de milhares de artistas e grupos majoritariamente pernambucanos - mostraram que mesmo com dois anos de pandemia, a produção artística pernambucana permanece viva, ativa e pulsante. Nem as noites de temperatura média de 15ºC e alguns episódios de chuva fizeram o público abandonar os espaços de música, cultura popular, artes visuais, cinema, gastronomia, moda, artesanato, teatro, circo, dança e fotografia.


Promovido pelo Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria Estadual de Cultura (Secult-PE) e Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), em parceria com a Prefeitura de Garanhuns, o FIG 2022 deu a largada com a programação no Palco Mestre Dominguinhos, polo com a maior concentração de público e que teve a esplanada lotada em vários dias. Segundo a organização, a média diária de plateia foi na casa dos 45 mil pessoas. Durante os 17 dias do maior, melhor e mais intenso festival de cultura e arte da América Latina, a organização estima que em torno de 1,4 milhão de pessoas circularam pela cidade, o recorde de público do festival.


Em polos como a Lona de Circo Índia Morena, Praça da Palavra, Armazém das Artes e Negócios, Polo Estação, Centro de Produção Cultural, Tecnologia e Negócios (CPC/Sesc) e Galeria Casa Galpão houve lotação de público em diversas sessões. O 30º FIG termina consagrado como o mais importante evento do calendário artístico e cultural de Pernambuco.

TURISMO - Com uma movimentada programação cultural, o Festival de Inverno de Garanhuns (FIG) atraiu um dos maiores públicos em seus 30 anos de história. De acordo com levantamento da Unidade de Pesquisa da Secretaria de Turismo e Lazer e a Empetur, o maior FIG de todos os tempos gerou uma receita turística total de R$ 24 milhões, sendo R$ 16 milhões proveniente de gastos dos turistas e R$ 8 milhões de gastos dos excursionistas.


O fluxo total de visitantes, incluindo turistas (dormem no destino) e excursionistas (fazem o famoso bate-volta), foi de 42.190, com destaque para o percentual de turistas (87%), enquanto excursionistas (13%). Já no consolidado da hotelaria, o município registrou uma ocupação de 87% nos 4.890 leitos com uma permanência média de dois dias nos meios de hospedagem e quatro dias para aqueles que ficam em casa de parentes e amigos ou apartamentos/casas de aluguel. O gasto médio individual diário foi R$ 117,20 e 99% dos entrevistados pensam em voltar e recomendariam o FIG.

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