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segunda-feira, 24 de abril de 2017

Cadê os prefeitos e lideranças do Agreste na visita da OPOSIÇÃO a Garanhuns?



É bem verdade, que cada indivíduo enxerga as coisas sob uma ótica individualizada e de acordo com seus anseios e conceitos. Durante visita da caravana dos deputados que fazem OPOSIÇÃO ao governo Paulo Câmara (PSB), à Garanhuns, na última quarta-feira (19), um fato foi notório e pouco abordado na imprensa do agreste meridional, foi a ausência maciça dos prefeitos da região. Isso mesmo, praticamente nenhum prefeito estava presente ao ato.

A caravana, “Pernambuco de Verdade”, aportou na cidade das flores, sob forte expectativa da mídia, para fazer contraponto ao “Pernambuco em Ação” do governo do estado. O que se viu na câmara de vereadores de Garanhuns, onde foi realizada a plenária, foi um ambiente “pobre” de lideranças políticas. Além do prefeito, Izaías Régis (PTB), anfitrião da visita e o prefeito de Canhotinho, Felipe Porto (PSD), que é sobrinho do deputado estadual, Álvaro Porto (PSD), nenhum outro dos 21 municípios do agreste meridional se fez presente através de seus prefeitos.

O que estou narrando, também foi visto pelo experiente e badalado, jornalista e blogueiro, Magno Martins, que estava fazendo a cobertura do evento. Magno classificou a visita dos deputados à cidade das flores, como “esvaziada e Saia Justa”. Na coluna deste sábado (22) ele escreve que “a agenda da caravana da oposição em Garanhuns foi recheada de visitas a obras do Governo, mas a plenária na Câmara de Vereadores, último compromisso da quarta-feira, não contou com os prefeitos da região integrantes do campo da oposição ao governador, como Armando Duarte, de Caetés e Luis Aroldo, de Águas Belas. A estrela solitária foi Felipe Porto (PSD), de Canhotinho. Os sete deputados – Teresa Leitão (PT), Álvaro Porto (PSD), Augusto César (PTB), Edilson Silva (Psol), Júlio Cavalcante (PTB), Socorro Pimentel (PSL) e Priscila Krause (DEM) – ainda passaram por uma saia justa. A vereadora Afra Betânia Monteiro (PTB), da base do prefeito Izaias Régis (PTB), os constrangeu com uma pergunta: se tinham apresentado um único projeto na Assembleia em favor de Garanhuns”.

O evento serviu para mostrar um imenso vazio de apoio ao projeto oposicionista para as eleições de 2018 e se o carro chefe do agreste meridional, que é o prefeito Izaías, não entrar de cabeça no projeto, o resultado em 2018 pode ser ainda pior do que o de 2014. Ficou claro a falta de articulação política para o evento da oposição, que a partir deste encontro em Garanhuns, irá também se preocupar em trazer agenda e projetos positivos para as próximas regiões visitadas e não apenas criticar a gestão do atual governador.

Se não fosse o deputado Álvaro Porto, que apresentou vários requerimentos em favor de Garanhuns e cidades vizinhas, a pergunta da vereadora, Betânia da Saúde, poderia ter causado um estrago ainda maior. Para sermos justos citamos a presença do ex-prefeito de Calçado, Marco Calado, Nadir Ferro e Enilda Leonel, essas que foram candidatas a prefeitas nas cidades de Terezinha e Paranatama, respectivamente.

Cadê os prefeitos e lideranças ao evento?

Um comentário:

  1. O prefeito de Garanhuns não tem liderança na região e talvez nunca tenha. A forma como governa é inteiramente voltada "para dentro'' da cidade e a construção de uma agenda comum para o agreste meridional está fora de questão - e talvez seja uma ideia até mesmo combatida por ele e por seu grupo político. É interessante para a hierarquia de comando do PTB um agreste desarticulado, horta vistosa e desprotegida para a coleta de votos ano que vem. Também interessa que cada vez mais os serviços de titularidade do governo estadual e federal se precarizem - reforça o discurso de oposição e cria um "inimigo'' a ser batido. O problema é que nada disso interessa ao povo de Garanhuns e região. Prefeitos que até mesmo são da base da oposição entenderam esse jogo e sabiamente estão afastados dele. Não por acaso, acabam até mesmo conseguindo melhores investimentos ou até uma representação na ALEPE por não adotar a postura de submissão que o prefeito de Garanhuns adota. Não por acaso, nem a cidade possui representação externa, nem sequer é cogitada como destino de verbas.

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