Os moradores de Saloá e Águas Belas, no Agreste Meridional, têm uma boa notícia para comemorar. A Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) anunciou que o abastecimento de água das duas cidades, via rede de distribuição, foi retomado devido às últimas chuvas que ajudaram a recuperar o volume das barragens da Prata, localizada em Saloá, e de Lamarão, em Águas Belas. As cidades estavam sendo abastecidas por caminhões-pipa desde que a Barragem da Prata e Lamarão entraram em colapso em novembro de 2018 e fevereiro de 2019, respectivamente.
A Barragem de Saloá, que tem aproximadamente 250 mil metros cúbicos, recuperou seu volume hídrico em 50%, o que corresponde a 125 mil metros cúbicos. Com isso, a Compesa passou a abastecer os moradores diariamente. Já Barragem de Lamarão alcançou sua capacidade total de 150 mil metros cúbicos permitindo que a companhia abasteça a cidade de Águas Belas em um regime de oito dias com água e oito dias sem. “As chuvas foram providenciais nesse momento e a Compesa agiu rapidamente para retomar os sistemas de abastecimento das duas cidades. Os volumes acumulados garantem água nas torneiras para os moradores de Águas Belas até novembro e de Saloá até dezembro de 2019. O calendário de Águas Belas está sendo elaborado e, em breve, também será divulgado”, informa o gerente da Unidade de Negócios da Compesa, Igor Galindo.
O gerente lembra que a Compesa continua trabalhando em duas obras estruturadoras que beneficiarão a cidade de Águas Belas diretamente: a implantação do Sistema Adutor dos Poços de Tupanatinga e o trecho da Adutora do Agreste que fica entre os municípios de Pedra e Iati - onde estão sendo assentados 38,4 quilômetros de tubulações e recebe o investimento de R$ 42 milhões, recursos do governo federal. Já o Sistema Adutor de Poços de Tupanatinga consiste na perfuração de 20 poços tubulares no Aquífero Tacaratu (Bacia do Jatobá), localizado nos municípios de Ibimirim e Tupanatinga, que terão a capacidade de produzir 200 litros de água, por segundo. A obra está orçada em R$ 54 milhões (recursos do Ministério do Desenvolvimento Regional) e deve ser concluída até abril de 2020.
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