Após o período chuvoso de 2019, a atualização do mapa do Monitor de Seca identificou em Pernambuco a redução da intensidade da seca de curto prazo em praticamente todo território Estadual, que reflete na melhoria dos pastos, redução das perdas agrícolas (comparada com anos anteriores) e recarga do volume de água nos pequenos reservatórios.
O cenário atual ocorreu devido a maior intensidade e melhor distribuição das chuvas no Estado. Desde 2012 o Nordeste enfrenta uma das mais severas Secas já registradas, afetando a disponibilidade hídrica e os usos da água. O volume dos reservatórios, essenciais para a segurança hídrica na região, diminuíram drasticamente, chegando ao colapso em muitos casos, devido a sequência de anos secos.
A Atualização do mês de julho do Monitor de Secas foi realizada pela Agência Pernambucana de Águas e Clima - APAC e validada por todos os Estados contemplados, levando em consideração dados de monitoramento meteorológico, índices de monitoramento de seca e os impactos concretos no abastecimento, agricultura e pecuária relatados pelos Estados. Com esses dados, possibilita a tomada de decisão com planejamento coordenado e ações para uma gestão de recursos hídricos mais eficiente.
Em Pernambuco (PE) repetiu-se o padrão observado nos estados da PB e RN, ou seja, os maiores volumes de precipitação foram registrados na faixa litorânea (superiores a 150 mm), com decaimento para oeste, atingindo valores inferiores a 30 mm. Com base nos indicadores combinados de curto e longo prazo, e da pouca chuva que ocorreram nos últimos três meses, houve um aumento da área de seca grave (S2). Também se optou por aumentar a área de seca extrema (S3) na fronteira com a Bahia (BA), onde nos últimos três meses houve pouca chuva, o que acaba se refletindo numa piora do VHI. Os impactos continuam de longo (L) e curto e longo prazo (CL).
APAC
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