O PSB definiu uma estratégia para enfraquecer o palanque do senador Armando Monteiro Neto (PTB), pré-candidato ao governo do estado e nome que será apoiado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A ideia é usar o perfil de Armando, que tem uma família ligada ao setor sucroalcooleiro e um trajetória vinculada ao empresariado, para rotulá-lo de “patrão”. Nesta quinta-feira (20), em Serra Talhada, no Sertão do estado, o governador Eduardo Campos voltou a dar indiretas, chamando Armando de “patrão”, sinônimo pejorativo que lembra a antiga luta entre o capital e o trabalho, o chefe e o empregado.
Sem pistolão - Em Serra Talhada, Eduardo Campos lembrou toda a trajetória de vida de Paulo Câmara, procurando mostrar que ele, como outros trabalhadores, cresceram por mérito próprio, sem ajuda de um “pai” ou de um “pistolão’.
Leia a integra da reportagem do Diario de Pernambuco, Clicando Aqui!
É impressionante a conduta do Governador, diz que representa a " nova política", pretende se rotular do novo e tenta a "velha política" da discussão de classes, velha e superada. Quer discutir a política do patrão e empregado, tenta ressuscitar a luta e velha ideologia da discussão do capital e trabalho. Ora o Governador Eduardo Campos, nasceu em berço de ouro, neto de Arraes, se fez política e na política, nos calcanhares do avô, teve o apoio de Miguel Arraes em suas candidaturas iniciais e cargos políticos que assumiu, ainda no Governo do próprio avô. Nos chama a todos de tolos. Miguel Arraes, seu avô, foi aliado do usineiro Antonio Farias, se elegeu Governador com seu apoio financeiro e o ajudou a se eleger senador. Armando Monteiro, com o pai, sempre tiveram posições firmes e progressistas, Armando é sócio de empresas e não dono de usina, como pretende o Governador. Esta cantilena não vai prosperar, Pernambuco e o Brasil já superou esta velha discussão. pretendemos uma campanha discutindo o desenvolvimento de Pernambuco, o futuro do estado. Na falta de argumentos, se pretendeu o discurso do novo, na falta do novo, discute o velho, o passado de lutas de classes. Eduardo que se fez política graças à influência do avó Miguel Arraes, a Lula que o fez Ministro e o ajudou a vencer as eleições em Pernambuco, Eduardo que recebeu todo o apoio do Governo Lula e Dilma e, em um momento de devaneios, abandonou os aliados que sempre elogiou, defendeu, e se aliou ao velho Democratas (DEM) e e ao Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) e acusa que Lula e Dilma, abandonaram as forças progressistas e se aliaram aos conservadores. Este discurso é velho e superado e não vai enganar o povo de Pernambuco.
ResponderExcluirO discurso do Governador, é antes de tudo chamar o eleitorado de burro! Lembramos o que Ele falava de Jarbas e hoje estão de mãos dadas. Politico fanfarrão. Essa forma de fazer politica está totalmente superada. Outro erro do falastrão, é colocar as "diferenças ideológicas" entre capital e trabalho. Com a união politica de Lula e José Alencar - que tanto bem fez ao País, levar a discussão nesta linha é dá tiro na cabeça.
ResponderExcluir