
Por: Professor Adilson Araújo
Diletos amigos e amigas, a grande maioria de vocês me conhecem assim como meu proceder. Sabem que não sou homem de fazer julgamentos precipitados, atacar a honra de ninguém e muito menos de criar celeumas gratuitas mesmo que seja de um mal político. "Brigue com as ideias, não brigue com o homem" assevera a filosofia, entretanto, não posso calar-me com as aberrações que tive o desprazer de ver na tarde de hoje, 11 de agosto de 2017, por ocasião da minha ida ao Hospital Regional Dom Moura (HRDM), aqui em Garanhuns para visitar um amigo que encontra-se enfermo no referido hospital.
Na condição de funcionário público a quase três décadas nunca vi tamanho descaso com a coisa pública, como presenciei no dia de hoje, pessoas tratadas com tanto desprezo, com tanta incessibilidade por parte de uma má gestão de um órgão estatal como alguns pacientes do Hospital Dom Moura. Pessoas simples que estampava em suas semblantes além de suas enfermidades, o desamparo do Estado; salientado que essas mesmas pessoas são contribuintes e merecem respeito e a proteção do Estado sobre tudo nos momentos mais difíceis em que encontram-se fragilizadas em decorrência de enfermidades que atentam a suas próprias vidas. Pessoas amontoadas em quartos todos mofados e um mal cheiro enorme que exalava dos gabinetes sanitários que mais parecia ter no seu interior algo em estado de putrefação.


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