Estudo da ONG Transparência Internacional aponta que o Brasil é percebido como um dos países mais corruptos do mundo. Recebeu no ano passado a pior nota desde 2012.
A informação é da jornalista Fernanda Mena, na Folha de S.Paulo, indicando que o governo Bolsonaro, apesar do discurso, "não adotou medidas que impactassem na percepção de que práticas corruptas, tais como abuso de poder, subornos e acordos secretos, tenham diminuído no país".
"O resultado reflete um ano de poucos avanços e muitos retrocessos na luta contra a corrupção no Brasil", avalia Bruno Brandão, diretor-executivo da Transparência Internacional no Brasil.
O texto da ONG evidencia os casos de corrupção envolvendo membros do núcleo duro do governo, como o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, denunciado por esquema de candidaturas laranjas do PSL, e o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho, envolvido em investigações sobre suborno.
O filho do titular do Executivo, o senador Flávio Bolsonaro é citado no estudo como um político investigado sob suspeita dos crimes de peculato, lavagem de dinheiro, ocultação de patrimônio e organização criminosa.
"O grau de tolerância do presidente com esses casos é contraditório com o discurso de campanha do presidente", avalia Brandão.
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